E nem te conto desse sorriso bobo que me apareceu no canto da boca; bochechas rosadas e quentes com o desejo extremo de me esconder - em seu ombro, em seu abraço; que me desfaço, encalço, me perco. Você, que ficou preso como nó na garganta, no titubear do meu coração que estava devidamente quieto e nos balanços bruscos de meu estômago. Não consegui contar quantas borboletas sobrevoaram dentro aqui e também ali - ao longe - quando percebi o seu sorriso, culpado e cúmplice do meu. Mas sei, que tantas elas foram resultado do seu olhar que foi justinho de encontro ao meu; de suas mãos suadas que acariciaram gentilmente as minhas e da bela surpresa de um beijo seu, que casou com cheiro teu e sentidos meus: o tato, olfato, visão e paladar. E ouvidos meus que respondem ao teu sussurrar, ao teu olhar, é a minha rendição.
Um comentário:
Que lindo, Jaque!
Enquanto te lia lembrei da música da Céu :
♪ "Fiz minha casa no teu cangote
Não há nesse mundo quem me bote
Pra sair daqui..." ♫
;)
Beijos.
Postar um comentário