sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ao Naro

Mas como entender que os dois 
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem?
[O teatro mágico] 

Como ousa mais uma vez não me contar?
Que direito mais egoísta o seu.
E agora, de última hora,
Como eu vou rimar?
Não adianta cantar parabéns
Desejar feliz aniversário
Quebrar uns ovos na sua cabeça só de raiva.
O que me resta fazer?
Dedicar um espaço aqui
Que já é seu
Apesar de sua ausência
Apesar de sua discrição
Eu amo sua essência
E te dou o meu perdão.
Obrigada pelos conselhos
Pelo ouvido e por ser
Minha fábrica particular de risos
Pelo carinho, preocupação
E singularidade do nosso laço
De uma diferente amizade.
O fato de não ser cara a cara
De nos programarmos quase nunca
De sempre dar errado
Da distância pela correria
E também sei, não minta
Pela sua personalidade.
Ainda tento entender
Como sobrevivemos a isso
Como você ainda vem até mim
Mesmo que demore
Mesmo que eu tenha que te puxar a orelha
Mas dessa vez,
vou apenas cobrar meu pedaço de bolo
E mais atenção, mais alegria
Mais essência de Naro.
O que tem lugar de fato especial
Em mim.

Aceite meus parabéns, pessoa que ainda se considera aniversariente, 56 minutos depois do seu aniversário. <3

Um comentário:

Rafael Naro disse...

Antes de tudo, obrigado, Jacki.
Como havia dito, foram os parabéns mais bonitos do ano. E foram os ultimos, pra fechar com chave de ouro.
Eu sei que não merecia nem duas linhas sequer do seu blog dedicadas a mim, mas você insiste em me perdoar por tudo.
Obrigado por me presentear com sua amizade e belas palavras.
Eu não guardei um pedaço de bolo, porque não houve festa, mas reservei um pedaço maior do meu coração so pra você.
Espero que seja uma boa troca.
Vou me esforçar pra que seja.
Mais atenção, mais alegria e mais um pouco do meu lado bom pra te agradecer por todas as coisas que você me faz sentir....