sábado, 30 de outubro de 2010

Free Hugs

Creio que você já ouviu falar nessa "campanha" que voluntários de projetos sociais fazem pelos cantos da cidade. Projeto social por si só já é uma coisa linda de se ver, quando se tem a única intenção de levar alegria e assistência ao próximo. Há um tempo vi pessoas entrarem em projetos, mas não com o mesmo objetivo. Pintavam-se, colocavam nariz de palhaço e perdiam tempo na frente de um espelho tirando fotos para pôr no orkut e dizer que está participando de tal projeto. Para se exibir, no caso. Fingir algo que na verdade não existia para render todos os comentários possíveis e criar um status sobre si.
Há um bom tempo eu tinha/tenho o plano de não participar, mas junto com meus amigos criar um mini-projeto social. A intenção de ser formado apenas por amigos meus vem de outro ponto que acho muito importante. Para o trabalho ser mais bem feito e nos sentirmos bem com cada ato, acho necessário haver uma verdadeira amizade entre os membros. Para que cada um possa de maneira justa opinar sobre qualquer assunto relacionado a Ação.
Atualmente, vejo que não é possível ainda realizar esse meu "sonho". Mas ele ainda está na minha lista de coisas que eu pretendo realizar na minha vida. Só que enquanto esse plano ainda é distante, podemos (se você também tem esse desejo) fazer atos individuais. Quer dizer, cada um pode levar alegria ao próximo. Essa alegria pode vir por uma palavra, um sorriso, um olhar ou um abraço. Ah! Falando em abraço, você já teve a experiência de ser cobrada não por dinheiro que você deve, não por uma atividade que você não fez... Mas por um abraço que você não deu?
Realmente é incrível a inocência e a forma de ver o mundo de uma criança. Não deixe que uma chegue até você e diga: Ei, você está me devendo um abraço! Doe o melhor de si ao próximo, antes mesmo dele pensar em pedir. Amar ao próximo como a si mesmo ainda continua em alta, principalmente nos dias atuais.
Abraços grátis, pessoal. :*

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Louco sentir

Não sei se é voluntário ou não. Ato ou fato, o que acontece talvez me fuja pelas mãos, como quem quer segurar uma bolha de sabão. Que desmancha, que some... Mas o sentimento não sumiu, ainda. Será que sumirá? O danado do tempo diz que tudo cura. Mas por que curar um sentimento tão bonito assim? Não entendo a razão de muitos quererem se desfazer dele. Talvez por horas doa um pouco, queime, perfure, coce. Mas o formigar é agradável. Cócegas invisíveis, sorrisos fáceis e um brilho que desconhecia. Não é imaginação, não é sonho. Estar apaixonada é algo entre a felicidade e a loucura, senão ambos. Uma felicidade louca? Uma loucura feliz? O que é isso? Lá vem meu coração de novo com essas coisas complicadas de tentar entender o que eu sinto. Simplesmente sinto, oras. Pare de pensar e apenas sinta o mesmo... Comigo!

PS: post dedicado a meu amigo Rafael Naro. <3

domingo, 24 de outubro de 2010

Talvez



Não é de hoje que quando eu te vejo, tenho vontade de fazer parar o tempo e as pessoas ao nosso redor. Esse dizer já está bem clichê, eu sei. Mas está realmente de acordo com o meu dia hoje. Parar o tempo para quê? Por incrível que pareça, para te conhecer melhor. Nem parece, eu sei. Tanto tempo, mas existe esse buraco do que não sabemos um do outro. E nem só isso. Estar na tua presença sempre é bom para relaxar um pouco, rir contigo [...] E tentar - eu disse tentar - te olhar nos olhos. Quero me perder neles, vagar depois para o teu sorriso. Sim, uma combinação de fato perfeita... Mas veja bem o que não é uma "quedinha" antiga por alguém, né? Apenas sem querer acabo me vendo escrevendo essas coisas patéticas de quando se está apaixonado. Mas, não. Eu não estou apaixonada. É sério. Apenas... Teu olhar e teu sorriso encantariam qualquer uma, poxa. Nem vem!

PS (irônico): “O primeiro passo para resolver um problema é aceitar que ele existe”.

~ Se um dia nois se gostasse;
Se um dia nois se queresse... ~


/ Ai, Se Sêsse - poeta Zé da Luz.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Roteiro do amor

Hoje tive uma experiência que levou o meu grupo a mega improvisar ao vivo. E pensando sobre improviso... Lembrei do amor. Quando você está apaixonado e quer falar com a pessoa responsável por esse afeto causado, a princípio nossa intenção pode ser até brigar (seja por qual for o motivo). Pensamos em todos nossos argumentos para acusar, exigir, colocar as cartas na mesa. Mas quando estamos face à face, o vento leva o que foi planejado e nos deixamos guiar ao improviso do que é amar.
Não adianta fazer planos quando falamos de sentimentos. Não adianta ser subjetivo ao ser perguntado sobre como está entre você e "xis". Não precisa mudar de assunto. Até porque mudando de assunto, estaremos deixando na cara o que sentimos. Eu até penso em discutir, até penso em dizer certas coisas, conversar apenas sobre determinado assunto. Fugir.
Mas o improviso do amor não deixa seguirmos o roteiro. Posso até tentar controlar minha carne. Mas meu coração, não. Talvez com o tempo... Talvez com o tempo peguemos gosto de nos livrarmos da ideia de termos sempre um roteiro de nossa vida e paixões em mãos. Porque a graça é justamente não saber claramente o caminho. Basta apenas dar um passo, um atrás do outro...

PS: É uma boa ideia o plano da foto. :*