segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por quanto tempo se deve sustentar um olhar?


Dificilmente encontro por aí um olhar firme, seguro, sincero, calmo. Pode ter sido o resultado de algumas doses. Um engano. Eu continuo na dúvida para encontrar o termo certo. Não acreditei na sobriedade, mas me pergunto se é natural ou não, frequente ou incomum. Convicção. Você com a sua, e eu com a minha. Achei interessante a maneira com que, se eu tivesse entrado em seu jogo, você o levaria, como iria terminar. Não acho bom sair imaginando essas coisas, mas tive e tenho a curiosidade de saber como seria. Do que vi, não só estranhei como quis ver mais profundamente do que conseguia no momento, decifrar, entender este mistério; Do que senti, gostei, mesmo que mais provável seja esta cena se repetir com uma outra pessoa qualquer; talvez sendo apenas mais uma, e com uma próxima batendo apressadamente às portas; Do que ouvi, sorri. Me diverti em meio aos meus pensamentos, opiniões que iam se formando, coisas que não disse mas fui dialogando com minha mente a respeito. E apenas fui analisando, observando, querendo mais. Querendo testar até onde vai o desejo, o que faz fazer, dizer, confundir; e quem sabe, confundir-se também.
Novamente, por quanto tempo se deve sustentar um olhar? Por mim, naquele dia, até quem sabe arriscaria em permanecer mais vidrada em sua pupila, no adivinhar a cor dos seus olhos. Mas quis, além disso, ter duas dimensões do que estava acontecendo. Dois olhos. Mas não há como focar como eu queira. Seria engraçado ter visto de espectadora o caso. Vi meio a meio, e geralmente quem se preocupa demais com as duas partes, acaba esquecendo-se de como é melhor deixar-se hipnotizar às vezes, mesmo que por um curto tempo. Ainda que depois - certamente - talvez nos achemos idiotas por isso e caiamos às gargalhadas. No caso, de fato eu me sentir assim. Buscando entender, escrevinhando as possibilidades. Mas, entre gargalhadas e um olhar enigmático, me diga, o que preferir? Quem sabe dois goles de experiência - e alguma pitada diversão. É, ou não.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Happy birthday

Sonhos podem ser algumas coisas loucas e improváveis. Como querer ser médico tendo horror à sangue, ganhar na loteria sem sequer jogar, casar com o príncipe encantado quando só existe sapo na lagoa que estamos. Mas não necessariamente coisas difíceis, quase impossível de acontecer. Há um que pareceria simples para muitos, mas para nós, não. E este sonho ainda permanece comigo. Depois de dois anos e alguns meses, ainda temos (falo por nós) o sonho de nos conhecer. E depois disso - não sei se essa é a parte simples ou improvável - sairmos em viagem pelo mundo, conhecendo vários lugares e dando palestras que ainda não sei o assunto. Talvez, quem sabe, uma dissertação de como a internet aproxima as pessoas e como isso pode se tornar real. Há muita gente tímida no mundo, que tem dificuldade para fazer e manter amizades, de saber agir em relação à mesma. E o socorro de algumas dessas pessoas é o mundo estranho aos olhos de nossos parentes mais velhos - a internet. Não sei se isso acontecia comigo ou com ela, também. Acho que não. Apenas num momento de loucura (maybe) nós nos encontramos no fake e alí seria o começo de uma linda amizade.
Já comentei que se tivesse dinheiro e permissão, o primeiro lugar que eu viajaria seria para Belém, para finalmente te encontrar. Mas agora você está em São Paulo, eu não gosto daí. Mas se fosse para passar pelo menos umas horas contigo num intervalo de um voo, eu amaria. Se bem que era capaz eu perder o avião por preferir ficar conversando contigo e tendo nossas crises de riso e falatório. É, como vocês perceberam (para quem leu até aqui), esse post é bem diferente. Tenho aqui o intuito de parabenizar minha amada mana de coração, Júlia. Essa data será lembrada por mim até que eu não mais consiga, pela minha idade ou esse meu normal caso de esquecer algumas coisas. Datas de aniversários de importantes pessoas eu costumo não esquecer. E não quero que passe em branco também. Eu não posso estar aí contigo, mas espero que sinta um pedacinho de mim na carta, vídeo, depoimento, scrap... Tudo que nos ligue. Ah, falando em ligar... ARRUME UM TIM! rs
Continuando... Sou grata por ter te conhecido, pelos enormes textões trocados na época da Juanita e Britney. Grata pelas suas fotos loucas, seus vídeos apresentando o pessoal, fazendo o Dudu dizer que me ama e o Jaum (o da voz sedutora *-*) também. Pelos desenhos que você fez, por cada "objeto" que você me mandou junto aos envelopes. Pelas conversas na web, e no telefone também. Pelo seu "Feliz Natal", pela sua outra tentativa de "Feliz Natal", pela vez que você furou o dedo e sujou o papel de sangue, por aquela vez que eu achei que foi um dos dias mais tristes da minha vida (e que hoje nem lembro mais do porquê que eu fiquei daquele jeito) e pedi pra você me fazer rir e você incrivelmente conseguiu. Obrigada por todas as palavras, demonstrações de apoio e afeto. Eu espero que um dia consigamos nossos sonhos individuais e os nossos sonhos, também. Espero pelo dia que faremos teste de resistência, viraremos noite conversando e tiraremos fotos de todas as caretas possíveis que imaginarmos.
Porque quero te ver feliz não só no seu aniversário, como todos os dias de sua vida. Porque você é uma parte de minha felicidade e quero contribuir mesmo que longe de tudo que você me proporcionou e vai proporcionar, benhê. Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns! (Depois de realmente digitar 17 parabéns... Tô achando esse nome tão estranho, não? rs) Se faltar parabéns, faça com que eles se reproduzam. Lembra? *-* Muita saúde, paciência, boa memória, fé, amor e amizade (principalmente a nossa). hahaha Ah. Fe-li-ci-da-des! Eu te amo, mana. <3

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

À sombra das luzes natalinas

A época do ano que mais crescem as vendas no comércio é, indiscutivelmente, no final de ano, com o pretexto das festas natalinas. Para tanto há, por meio da Publicidade um estímulo em massa incentivando-nos a consumir. No mês de novembro as lojas já estão decoradas, à caminho do caixa estão à mostra panetones, cookies e outros produtos "intitulados" deste período.
Através da mídia, nos vemos manipulados direta ou indiretamente a consumir não só as comidas típicas da festa, como a comprar presentes para os familiares, e como se não bastasse, ainda há o amigo oculto do trabalho, da escola ou universidade, da igreja, e talvez da família também.
Encandeados pelas lâmpadas coloridas espalhadas pelas ruas, supermercados e pontos históricos da cidade, caímos na armadilha do mundo capitalista e com a ideia de que só seremos mesmo felizes durante o término do ano e confraternizações, não só compramos, como também nos endividamos.
São postas bem na nossa cara várias promoções, como argumento. Nós, na ignorância, achando vantagem nisso, parcelamos nossa "felicidade de um mês" em 11 vezes, que ralaremos todo o ano seguinte para quitar as dívidas do suposto maravilhoso final de ano que tivemos.
E assim o ciclo continua, ao se aproximar novamente a data. E enquanto as pessoas não abrirem os olhos para o verdadeiro sentido do Natal e as confraternizações, o desejo de "Feliz Ano Novo" continuará na visão delas só valendo se e somente se, seu final de ano tiver sido digno do brinde de felicidade e esperança para o futuro.

domingo, 28 de novembro de 2010

Desalento

Por que as pessoas que amamos e que queremos seriamente a atenção para falar com detalhes das razões pelas quais elas nos magoam, simples assim, elas nos ignoram? Ou melhor... Se ouvisse pelo menos tudo o que tenho para dizer e se calasse... Mas apenas me dá as costas, o silêncio, o frio, o choro, a revolta.
E fico esperando o tempo passar, por mais que eu saiba que meu lugar não seria onde desalenta fiquei. Eu realmente queria poder ter o sangue frio, a garra, corpo e mente em sintonia para quando amanhecesse, saber que você pensou sério pelo menos dois segundos no que eu tentei diversas vezes te falar. De como isso me dói, de quanto isso me deixa triste e estranhamente conformada com algo que não deveria, por não poder fazer quase nada a respeito. Falta de confiança, de diálogo, de carinho em quase todos os momentos em que você me dirige a palavra, eu ainda espero que isso um dia mude.

sábado, 27 de novembro de 2010

Do jeito que já foi um dia

Eu gosto de viajar. Se eu pudesse, vivia conhecendo todos os lugares que eu acho interessante e os que me indicassem também. Só que a coisa mais difícil é Jaqueline viajar. E das vezes que eu o faço, por mais que eu goste do lugar, é muito bom a sensação de chegar em casa e "lar, doce lar".
Há coisas no passado que achamos injusto ser passado, que você por vezes ainda se pergunta por que aquilo mudou e o que você poderia ter feito. E principalmente, se valeria a pena todo o esforço. Por mais que exista orgulho, existem pessoas que amam quebrá-lo para provar seu sentimento e importância em relação ao outro. Eu tinha alguém assim. É, tinha. Ela não morreu, desculpem se fiz pensarem isso. Mas, como eu disse, mudou.
E o que pode ser mais estranho ainda é a "convivência" sendo quase-vizinhos. Ver como seus planos atualmente são outros e o lado para o qual sua cabeça está voltada, ou personalidade. Não sei. E também não que eu queira tê-la de volta, acho que tirando o amor de Deus por nós, tudo tem um ponto final. Só que devido a todas as paragrafações que existiam em nossa amizade, não esperava que fosse assim.
E embora longe em relação aos nossos objetivos e visões do agora, me preocupo com a mesma.
Já viu algo que te deixe mais impotente do que não poder ajudar alguém, como um dia você conseguia? O que não é ser consultada para qualquer opinião que for? Até alguns instantes em que me irritava com ela, talvez hoje me faça falta. Mas lamentar para quê? Como disse, passado está no passado. E minha alternativa hoje é agarrar-me aos meus amuletos disponíveis por conta própria, que ainda me provam o seu amor, amizade, carinho e apoio. Logo, me sinto em casa, outra vez...

PS:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Coleciono risos

Sorrisos para mim não bastam. Crises! É, de risos. Gargalhadas autênticas. Espontaneidade. Pode parecer loucura, mas... Já que qualquer um pode ter a coleção do que quiser, eu tenho a minha. E posso afirmar que ela realmente me faz bem. Não só saio procurando a combinação perfeita do olhar sincero com a atitude que nos é natural por vezes involuntariamente. Eu busco fazer sorrir.
O sorriso é como um guarda-chuva. Aos pingos d'água, todos querem estar sobre a utilidade e efeito dele. E quando se encontra esse guarda-chuva tão acolhedor, quem quer mais sair de sua presença? Seu sorriso protegerá seu companheiro das lágrimas não só das nuvens, como de sua própria alma.
Fazer sorrir, meus caros, não deve ser função só dos palhaços de circo e humoristas da TV. A família, por exemplo, deve ser a primeira fábrica de sorrisos na vida de uma pessoa. Feliz é aquele que se alegra com sua família e agradece por ela todos os dias. Que consegue lembrar das melhores cenas, micos e situações que arrancaram de um ou todos, um simples sorriso ou aqueles de fazer xixi nas calças.
Mas sabemos também que há uma família que você tem a liberdade de escolhê-la. E essa família eu busco pelo simples gargalhar recíproco que provocamos um no outro. Sei o que pensas agora, leitor. Família, amizade, amor e vida não são sempre um mar de rosas. Há horas que você deseja matar seu vizinho, irmão, namorado, um amigo que pisou na bola com você. Mas claro que não literalmente. Bem, assim eu acredito.
Mas eis que como eu disse antes, meu sorriso sendo um guarda-chuva, logo sou um conforto inigualável para quem precisa. Logo sou ouvidos gentis, abraços solidários, uma música suave. E por vezes, um silêncio duvidoso. E quão maravilhosos são os amigos, que até nesse momento nos compreende. Uma telepatia estranha, um olhar confuso. Interrogações exclamativas e, no fim, nos rendemos ao ato mágico de sorrir.
Quero compartilhar alguns sorrisos de minha coleção com você. Charme, estranheza, espanto, meiguice, naturalidade, mistério, encanto, dúvida. Dentes brancos, com aparelho, banguelo, com gloss, só com manteiga de cacau. Mordendo os lábios, piscando um olho, pensando em alguém, fazendo bico, dando uma de modelo, um pouco sem noção. Mas, aceitando-se e deixando à disposição mais um guarda-chuva nesse meu mundo.



Para fazer valer meu título de amiga, não importa quantos guarda-chuvas for preciso eu abrir para cada um deles, eu abrirei. Porque não necessariamente quem está na chuva é pra se molhar. Obrigada por todos os momentos que vocês me proporcionaram e por aqueles que ainda virão.

Vamos! Acrescente o seu sorriso à minha coleção.
Se está em dúvida, eu dou o meu guarda-chuva de garantia. ^^

Lista de sorrisos da foto:
Delminha; Gisely; Guilherme; Mayara; Allandsson; Larissa; Nielly; Illana; Mariana; Rafaela; Sheyla; Laíse; Jéssica; Deborah; Tayná; Amanda; Júlia and me.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Germinando

Plantei uma semente dentro de mim. Fiz isso há um tanto de tempo e de maneira quase involuntária. No começo ela não tinha cor. Apenas cheiro. Seu aroma me lembrava contos de fadas. Claro, o que uma ingênua menina poderia mais desejar ter em mãos?
Na verdade, não sentia necessidade de tocá-la. Queria primeiramente vê-la. A sementinha sem cor, certamente meus olhos não enxergavam. Queria poder analisá-la e aos poucos senti-la.
Ao seu tempo... Até que minha visão pudesse discerni-la, aproveitei para imaginar o que faria quando eu estivesse na futura colheita. Esse bem plantado certamente por inocente egoísmo e carinho não iria querer dividi-lo com mais ninguém. Seria quase como meu bichinho de estimação.
Há como alimentá-lo? Ah! Que vã preocupação. Por que complicar se a natureza se responsabiliza disso para mim? Minha contribuição seria ainda no planejar. E desde quando eu pude ver uma frestinha de sua luz, de sua cor e textura... Pude saber do que se tratava. E que ela não precisava chegar a frutificar para eu poder contemplar de seu sabor.
Esse verde, essa sorte, essa fé, essa esperança. Por enquanto fica só comigo. Porque no momento basta que o suave perfume dela te alcance apenas dois dedinhos...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Subconsciente

Venho controlando minhas ações, meus olhares, meus passos. Os pensamentos tento controlá-los ocupando minha mente com outras coisas, coisas que não me lembrem nem de longe você... Eu estava obtendo sucesso até então. E das vezes que gasto minha saliva para fazer um pequeno comentário da sua pessoa, à noite meu subconsciente processa todos os meus desejos e palavras que talvez só disse para mim mesma, lutando para repudiá-las para bem longe. Eu não consegui vencer esta batalha, meu bem. Realmente não consegui. Além de ter sonhado com você, aconteceu algo estranho nisso tudo. Geralmente quando eu sonho e tenho a oportunidade de no sonho fazer o que na vida real eu não teria coragem, eu não o faço. Mas veja bem, dessa vez eu tentei até em sonho controlar tudo o que seria fictício e acabei cedendo. Meu subconsciente lutou com ele mesmo, em sonho. Mas por que cedi? Não sei. Nem me lembro muito se me senti culpada. Talvez pensei: Culpada só se for pelo o que sinto aqui por ti. Realmente sou culpada. E que tolice é essa do gostar. Não tenho motivo algum para gostar de você. Você tem mais contras do que prós. Talvez a única coisa que explicaria toda essa complexidade do meu querer que tento esconder é como já disse Arnaldo Jabor na Crônica do Amor:

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Me diz o que eu faço para não pensar em você. Me diz o que eu faço para não sentir ciúmes. Me diz, apenas me diz. Por favor, dê-me licença para eu pensar, sentir, sonhar e viver em paz? Se isso é muito, te proponho uma troca. Te dou cada pedaço desse sentimento que você provocou e você traz a minha vida normal de volta, a minha serenidade, a minha razão.

sábado, 30 de outubro de 2010

Free Hugs

Creio que você já ouviu falar nessa "campanha" que voluntários de projetos sociais fazem pelos cantos da cidade. Projeto social por si só já é uma coisa linda de se ver, quando se tem a única intenção de levar alegria e assistência ao próximo. Há um tempo vi pessoas entrarem em projetos, mas não com o mesmo objetivo. Pintavam-se, colocavam nariz de palhaço e perdiam tempo na frente de um espelho tirando fotos para pôr no orkut e dizer que está participando de tal projeto. Para se exibir, no caso. Fingir algo que na verdade não existia para render todos os comentários possíveis e criar um status sobre si.
Há um bom tempo eu tinha/tenho o plano de não participar, mas junto com meus amigos criar um mini-projeto social. A intenção de ser formado apenas por amigos meus vem de outro ponto que acho muito importante. Para o trabalho ser mais bem feito e nos sentirmos bem com cada ato, acho necessário haver uma verdadeira amizade entre os membros. Para que cada um possa de maneira justa opinar sobre qualquer assunto relacionado a Ação.
Atualmente, vejo que não é possível ainda realizar esse meu "sonho". Mas ele ainda está na minha lista de coisas que eu pretendo realizar na minha vida. Só que enquanto esse plano ainda é distante, podemos (se você também tem esse desejo) fazer atos individuais. Quer dizer, cada um pode levar alegria ao próximo. Essa alegria pode vir por uma palavra, um sorriso, um olhar ou um abraço. Ah! Falando em abraço, você já teve a experiência de ser cobrada não por dinheiro que você deve, não por uma atividade que você não fez... Mas por um abraço que você não deu?
Realmente é incrível a inocência e a forma de ver o mundo de uma criança. Não deixe que uma chegue até você e diga: Ei, você está me devendo um abraço! Doe o melhor de si ao próximo, antes mesmo dele pensar em pedir. Amar ao próximo como a si mesmo ainda continua em alta, principalmente nos dias atuais.
Abraços grátis, pessoal. :*

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Louco sentir

Não sei se é voluntário ou não. Ato ou fato, o que acontece talvez me fuja pelas mãos, como quem quer segurar uma bolha de sabão. Que desmancha, que some... Mas o sentimento não sumiu, ainda. Será que sumirá? O danado do tempo diz que tudo cura. Mas por que curar um sentimento tão bonito assim? Não entendo a razão de muitos quererem se desfazer dele. Talvez por horas doa um pouco, queime, perfure, coce. Mas o formigar é agradável. Cócegas invisíveis, sorrisos fáceis e um brilho que desconhecia. Não é imaginação, não é sonho. Estar apaixonada é algo entre a felicidade e a loucura, senão ambos. Uma felicidade louca? Uma loucura feliz? O que é isso? Lá vem meu coração de novo com essas coisas complicadas de tentar entender o que eu sinto. Simplesmente sinto, oras. Pare de pensar e apenas sinta o mesmo... Comigo!

PS: post dedicado a meu amigo Rafael Naro. <3

domingo, 24 de outubro de 2010

Talvez



Não é de hoje que quando eu te vejo, tenho vontade de fazer parar o tempo e as pessoas ao nosso redor. Esse dizer já está bem clichê, eu sei. Mas está realmente de acordo com o meu dia hoje. Parar o tempo para quê? Por incrível que pareça, para te conhecer melhor. Nem parece, eu sei. Tanto tempo, mas existe esse buraco do que não sabemos um do outro. E nem só isso. Estar na tua presença sempre é bom para relaxar um pouco, rir contigo [...] E tentar - eu disse tentar - te olhar nos olhos. Quero me perder neles, vagar depois para o teu sorriso. Sim, uma combinação de fato perfeita... Mas veja bem o que não é uma "quedinha" antiga por alguém, né? Apenas sem querer acabo me vendo escrevendo essas coisas patéticas de quando se está apaixonado. Mas, não. Eu não estou apaixonada. É sério. Apenas... Teu olhar e teu sorriso encantariam qualquer uma, poxa. Nem vem!

PS (irônico): “O primeiro passo para resolver um problema é aceitar que ele existe”.

~ Se um dia nois se gostasse;
Se um dia nois se queresse... ~


/ Ai, Se Sêsse - poeta Zé da Luz.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Roteiro do amor

Hoje tive uma experiência que levou o meu grupo a mega improvisar ao vivo. E pensando sobre improviso... Lembrei do amor. Quando você está apaixonado e quer falar com a pessoa responsável por esse afeto causado, a princípio nossa intenção pode ser até brigar (seja por qual for o motivo). Pensamos em todos nossos argumentos para acusar, exigir, colocar as cartas na mesa. Mas quando estamos face à face, o vento leva o que foi planejado e nos deixamos guiar ao improviso do que é amar.
Não adianta fazer planos quando falamos de sentimentos. Não adianta ser subjetivo ao ser perguntado sobre como está entre você e "xis". Não precisa mudar de assunto. Até porque mudando de assunto, estaremos deixando na cara o que sentimos. Eu até penso em discutir, até penso em dizer certas coisas, conversar apenas sobre determinado assunto. Fugir.
Mas o improviso do amor não deixa seguirmos o roteiro. Posso até tentar controlar minha carne. Mas meu coração, não. Talvez com o tempo... Talvez com o tempo peguemos gosto de nos livrarmos da ideia de termos sempre um roteiro de nossa vida e paixões em mãos. Porque a graça é justamente não saber claramente o caminho. Basta apenas dar um passo, um atrás do outro...

PS: É uma boa ideia o plano da foto. :*