Dificilmente encontro por aí um olhar firme, seguro, sincero, calmo. Pode ter sido o resultado de algumas doses. Um engano. Eu continuo na dúvida para encontrar o termo certo. Não acreditei na sobriedade, mas me pergunto se é natural ou não, frequente ou incomum. Convicção. Você com a sua, e eu com a minha. Achei interessante a maneira com que, se eu tivesse entrado em seu jogo, você o levaria, como iria terminar. Não acho bom sair imaginando essas coisas, mas tive e tenho a curiosidade de saber como seria. Do que vi, não só estranhei como quis ver mais profundamente do que conseguia no momento, decifrar, entender este mistério; Do que senti, gostei, mesmo que mais provável seja esta cena se repetir com uma outra pessoa qualquer; talvez sendo apenas mais uma, e com uma próxima batendo apressadamente às portas; Do que ouvi, sorri. Me diverti em meio aos meus pensamentos, opiniões que iam se formando, coisas que não disse mas fui dialogando com minha mente a respeito. E apenas fui analisando, observando, querendo mais. Querendo testar até onde vai o desejo, o que faz fazer, dizer, confundir; e quem sabe, confundir-se também.
Novamente, por quanto tempo se deve sustentar um olhar? Por mim, naquele dia, até quem sabe arriscaria em permanecer mais vidrada em sua pupila, no adivinhar a cor dos seus olhos. Mas quis, além disso, ter duas dimensões do que estava acontecendo. Dois olhos. Mas não há como focar como eu queira. Seria engraçado ter visto de espectadora o caso. Vi meio a meio, e geralmente quem se preocupa demais com as duas partes, acaba esquecendo-se de como é melhor deixar-se hipnotizar às vezes, mesmo que por um curto tempo. Ainda que depois - certamente - talvez nos achemos idiotas por isso e caiamos às gargalhadas. No caso, de fato eu me sentir assim. Buscando entender, escrevinhando as possibilidades. Mas, entre gargalhadas e um olhar enigmático, me diga, o que preferir? Quem sabe dois goles de experiência - e alguma pitada diversão. É, ou não.
Novamente, por quanto tempo se deve sustentar um olhar? Por mim, naquele dia, até quem sabe arriscaria em permanecer mais vidrada em sua pupila, no adivinhar a cor dos seus olhos. Mas quis, além disso, ter duas dimensões do que estava acontecendo. Dois olhos. Mas não há como focar como eu queira. Seria engraçado ter visto de espectadora o caso. Vi meio a meio, e geralmente quem se preocupa demais com as duas partes, acaba esquecendo-se de como é melhor deixar-se hipnotizar às vezes, mesmo que por um curto tempo. Ainda que depois - certamente - talvez nos achemos idiotas por isso e caiamos às gargalhadas. No caso, de fato eu me sentir assim. Buscando entender, escrevinhando as possibilidades. Mas, entre gargalhadas e um olhar enigmático, me diga, o que preferir? Quem sabe dois goles de experiência - e alguma pitada diversão. É, ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário