domingo, 25 de dezembro de 2011

Salva-vidas


Você acreditaria se eu dissesse 
Que por hoje eu só queria
Me afogar em seu abraço?

Um afogamento deveras bom.
Em que perderia meu fôlego
Engolindo doses de amor
Para depois, de uma só vez
Poder aspirar o seu cheiro.

Amadeirado, sutil. É canela?
Não, eu não me importaria
De brincar esse jogo agora.

Sentir suas mãos me conduzirem
Numa outra dança em ritmo macio
Que me sintoniza da cabeça aos pés
 À arrepios produzidos por seu hálito 
E soprados de leve em minha nuca.

Sorriso largo e que me entrega 
Uma verdade que eu sinto batucar:
A minha própria escola de samba.

Permita render-me ao sentimento
Que vem, aparece e permanece 
E me faz mergulhar em teu riso
Quando finalmente você me salvar
Apenas com respiração boca-a-boca.






sábado, 24 de dezembro de 2011

2011


Acho que esse texto define como foi o meu 2011.
Pequenas coisas e momentos vividos, em sua rotina e com todos os acasos permitidos que me fizeram abrir vários sorrisos - dos melhores. Obrigada pessoas, todas aquelas que sabem que contribuíram para a minha coleção de risos. Desejo e preciso de muitos quilos ainda do mesmo para o próximo ano. Espontâneo, verdadeiro e doce, pra viagem, por favor! (y)
É o meu passaporte que me permite dançar e sorrir ainda mais entre minhas melhores lembranças - com vocês. Ok, sem choro agora, certo? rs
Again, thanks guys! 
Sorrisos lindos para vocês.


Merry Christmas and Happy New Year too! :)

PS: O chororó no post ficará para o próximo ano. Sabe como é, né? 2012 vindo aí... UAHUUHAHUA

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pelo teu sorriso


Mas me diz.
O quanto te pesa a saudade? 
Consegues ainda caminhar com ela te roubando o fôlego?
Qual foi a última vez que você sentiu-se leve?
Não dá, não é verdade?
Já faz um tempo desde que ele se foi.
E mais tempo ainda que você estacionou aí.
Sem querer tirar o pé do freio de jeito nenhum.
Mas eu sei que as lembranças hoje são fardo.
Tão fáceis de serem pescadas na memória.
De maneira tão natural e do mesmo modo absurda.
Até porque tudo nesse cenário te lembra alguém.
É um tanto masoquismo querer carregar essa cruz
Por tantos lugares e sem descanso.
Por favor, deixe-me te ajudar. 
Irei ao seu lado em silêncio, como queira.
Só não me faça te ver com essa tristeza no olhar
E pesar no coração que me faz enlouquecer.
Quero dar-te descanso, uma ótima noite de sono.
E um bloco de papel para que possas se expressar.
Busco sem mapa, mas com bastante fé 
O tesouro que se perdeu em seus lábios.
Parece impossível, eu sei.
Mas dê-me uma chance, garota.
Não, eu não sou mágico. Tampouco médico ou poeta.
Porém ainda arrisco tudo de mim
Para extrair - não, também não sou dentista.
Digo, para extrair qualquer sorriso que for.
Que te permita sentir-se segura.
Porque minha mão está firme na sua.
E eu estou aqui, bem aqui.
Por favor, deixe-me te ajudar.
Não sei contar piadas como aquele cara.
Mas dou o meu melhor para te ver sorrir.
Se esforce um pouquinho, querida.
Não será assim tão difícil.
Pode abrir os olhos, eu estou aqui.
Segurando firme a sua mão.
Precisa de ombro que te enxugue as lágrimas?
Estou bem aqui na sua frente
E eu sei que é o lugar onde eu devo estar.
Meus braços vão te envolver como brisa.
Não tenha medo de entregar-se.
Será a sua fuga e respirar aliviado.
Quando se sentir melhor, me diga.
Terei uma notícia boa pra você.
Virá junto com meu abraço
E pequenas cócegas em seu ouvido.
Ao te confessar que sou de inteiro seu
E quero ser o culpado por esbarrar
Com o teu mais belo sorriso.






sábado, 17 de dezembro de 2011

Sobre não ter tido infância

Não tenho culpa se o que estou vivendo ultimamente está me fazendo lembrar do passado, OK? Acho que mais um ou outro post daqui pro final do ano, vai ser nesse mesmo contexto. Enfim, só pra avisar mesmo. Mas sei que quem lê aqui, gosta - mesmo os que o fazem de livre e espontânea pressão. rs Vamos lá!

Fazia tempo que eu queria fazer uma lista sobre as coisas que eu não tive na infância que quase todas as crianças tiveram, essas coisas. E outra lista com as pequenas e poucas coisas que incrivelmente desfrutei, lembro e reconheço dessa mesma época. Um episódio hoje me fez pensar nisso. O episódio? Formatura do ABC do meu sobrinho primo Pedro Luiz. A primeira coisa foi que a formatura era quase que uma formatura de adulto, mas em miniatura. (?) Num salão de um clube (acho que lá é um clube) da cidade, com mesas, salgados, doces e refrigerante. As meninas de vestido lilás lindos (e lindas) padronizados. E os menininhos de terno e gravata. O que achei de anormal em relação ao meu passado? No próximo parágrafo pra ficar bonitinho, por favor. rs

Pois bem, quando eu tinha cinco anos, minha mãe alugou um vestido branco bonito e caro (que mesmo sem eu entender de dinheiro nessa época, quando ela foi fechar o negócio eu disse: "mãe, não! é caro demais!" (Fato) Minha mãe e eu nunca nos batemos direito. Dizem que é quando a personalidade coincide, e nem duvido disso, não. Enfim. Apesar do vestido lindo, fomos obrigados a usar o tradicional conjunto que não lembro o nome dos coisinhas agora. ): Era o chapéu quadrado e um troço que me apertava o pescoço. E tinha o nome ABC, ambos cor da cortina lá de casa. --' Ou seja, gastei dinheiro com um vestido lindo que ia se esconder embaixo daquilo. Aff! 

Então... Foi numa igreja evangélica perto da minha casa. O que fizemos? Cantamos uma música natalina (se não me engano) ou de final de ano, fazendo os gestuais, claro. Fizemos o juramento, recebi meu diploma e nas fotos  que minha mãe pedia poses, eu com raiva fazia caretas. Ihul para mim. \o Poucas são as que tenho normalzinha. E ah! Sabe o meu vizinho bonitinho que eu nem gostava dele, mas todo mundo de sua família tirava onda com a gente e ele ficava irado? Obrigaram o coitado a entrar comigo na igreja e me dar um beijo no rosto ao me entregar o diploma. KKKKKKKKK Impagável aquela cena. Por um instante o vi fugindo quando a mulher cochichou aquilo em seu ouvido. 

Não teve dança (não que eu me lembre), meu pai não foi (é uma tragédia, as grandes comemorações de minha infância, ele ficava na mercearia e minha mãe que ia, sozinha), não teve nem um tipo sequer de salgado, doce, refrigerante. Nem sei se tinha pelo menos um filtro de água lá do lado. Acabou, fomos pra casa minha mãe me beliscando e eu chorando e ela ainda me fez tirar fotos em casa, que não prestaram pela câmera ser de filme e a iluminação não ajudava. Além das minhas famosas caretas para me vingar dela. Hahahaha E fim, gente! FIM. Em casa, estava chateada. E o que falei ao meu pai do que houve lá, foi apenas me queixar de mainha, por não me tratar direito. 

Uma grande contradição para o que vi hoje à noite. Tinha um corredor lá com as fotos dos formandos; Eles desceram a escada, chamados um a um. Eram apresentados não apenas citando seus nomes. Mas, cor favorita, música favorita, comida que mais gosta, comida que menos gosta, o que mais gosta de fazer (etc, etc, etc). O destaque nessa caso vai para o primeiro menino que respondeu sobre sua comida preferida: Cuscuz com ovo! UHAHUAHUHUAUHAUHAHU, então... Voltando, teve a falsa, eles brindaaaaaaaaaaaram. Tem noção? Eu lesa jurando que era champagne, né? Vi meu primo de sete anos virar o copo e eu estava fotografando no momento e gritei várias vezes assustada pra ele parar, que já tava bom. Até que caiu minha ficha de que existia refrigerante sabor limão e quase que eu me dava um tapa na testa. rs 

A família dos formandos levaram os enfeites para o restante dos convidados. Óculos e todas aquelas coisas. Até coisinha de bolhinhas de sabão. Sabe o que é isso para uma pessoa que teve uma formatura como eu tive? Que invejinha, sabe? Então agora vai minha lista, ok? Let's go!

Lista número 1: Não tive infância

1. Não tomei banho de chuva;
2. Não dancei quadrinha;
3. Não dancei valsa;
4. Não tive nenhuma formatura decente;
5. Não fui daminha de honra;
6. Não quebraram ovo na minha cabeça no meu aniversário (NÃO QUERO ISSO HOJE, OK? SÓ COMENTEI, OBRIGADA); Como também nunca tive festinha surpresa ou não, na escola;
7. Não tirei foto com o Papai Noel, aliás, nunca o vi enquanto nesse período;
8. Nunca fui com meus pais juntos ao shopping;
9. Não andava descalça (acabei gostando disso);
10. Não andava por aí "nua", só de calcinha ou short (segundo meu pai, uma mocinha tinha sempre que estar vestida - rs);
11. Não tomei nem sabia o que era milkshake (só descobri e experimentei nos meus 16-17 anos);
12. Não sabia o que era e nem jogava UNO, Imagem e ação, banco imobiliário e todos jogos afins. Os que eu conhecia era: Quebra-cabeça, dominó e baralho (que meu pai não deixava eu jogar os dois últimos);
13. Não sabia nem comi até hoje m&m's; batata frita daquelas em lata (descobri a existência na minha adolescência e também não experimentei; 
14. Não tive uma geleinha que gruda;
15. Não tive patins, patinete, tamagoshi, cubo mágico e mini-game. (Os dois últimos que quando cresci um pouquinho, fiz questão de me dar de presente);
16. Não ganhava presente de Natal mas vez ou outra do dia das crianças. Ok, só lembro de ter ganhado uma caixa de chocolate, mas eu já era grandinha;
17. Não tive um nitendo, como eu disse, nada de jogos - nem os virtuais;
18. Não tinha coleção de nenhum tipo de card, tampa,  pokemons ou aqueles coisinhas que brilhavam no escuro;
19. Não sabia da existência de Kinder ovo, panetone, doritos;
20. Nunca tive roupa - nem uma calcinha - da Lilica repilica;
21. Não assistia Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z,  He man; O rei leão e outros.
22. Minha mãe nunca contou histórias pra mim antes de dormir nem depois de acordar;
23. Não tive nenhum ursinho da parmalat;
24. Nunca tive piscina, além do tanque de água lá de casa;
24. A grande maioria dos ursinhos (uma coleção) que ganhei no meu aniversário de 1 ano, minha mãe nunca deixou usar/brincar. Os tenho até hoje nas caixas (fatão);
25. Não sabia quem era o Barney (aquele boneco roxo que o povo sabe a musiquinha) e nem onde passava;
26. Nunca sai em bloco infantil, piu piu amarelinho? Só conhecia mesmo o do desenho. 
27. Não tive e nem tenho bicho de estimação;
28. Não ganhava ovos de páscoa (ganhei só na minha adolescência porque pedi a meu pai. Me deu três anos seguidos e só);
29. Não tive e era doida pela toca do Gugu e graças a Deus, não tive um Fofão;
30. Pra encerrar, também não tive (e não tenho até hoje) irmãos;

Lista número 2: Eu tive (um pouco de) infância

1. Chamei palavrão com a vizinha e quase apanhei depois;
2. Tive uma bicicleta e caí quando estava aprendendo;
3. Dava milhos pras galinhas de manhã cedo no sítio da minha avó - acordava só pra isso;
4. Escutava Mamonas assassinas e dancei antes deles morrerem a música Vira-vira na frente do meu pai e com medo, aliás. Embora eu tivesse no máximo quatro anos; Como também É o tchan e Aserehe ;
5. Comprava gibis sempre que viajava pro sítio do meu avô;
6. Às vezes inventava um álbum mas nunca completei nenhum ou cheguei perto, sempre desistia;
7. Tive uma barbie original - ainda tenho até;
8. Liguei pra drogaria quando vi o anúncio na TV, achando que era onde vendia droga, mas desliguei quando disseram alô;
9. Peguei biscoitos e outras besteiras escondido - na mercearia do meu pai, por ele achar que eu não almoçaria, caso comesse, ou algo do tipo;
10. Assistia Disney Cruj, Programa da Eliana e Bom dia e CIA com Jaqueline Petkovic;
11. Já vomitei pelo nariz, como também vomitei e defequei ao mesmo tempo numa crise de enxaqueca (meio desnecessário, mas);
12. Viajei de avião pela primeira vez e a banda É o tchan estava lá - peguei um autógrafo com Sheyla Carvalho no aeroporto;
13. Assistia Carinha de Anjo, Gotinha de amor, Cúmplices de um resgate e Chiquititas;
14. O único show que eu fui: Chiquititas e Bananas de pijamas no Spazzio;
15. Curtia As meninas super poderosas, Chaves, Ursinhos Carinhosos. X-men e Pokemon;
16. Tive um pega peixevai e vémpirocópterobate-batemola (que também chavama de vai e vem), esse cachimbo, um piano exatamente igual a este e um pega varetas;
17. Acho que tive um aquaplay;
18. Brinquei no Pogobol do meu vizinho (e descobri o nome disso hoje --');
19. Dava tchau quando estava terminando o Teletubbies.
20. Tenho foto fantasiada de vaca e cowboy na escola;
21. Dancei (tentei) dançar ballet lá também;
22. Fiz uma apresentação de dança na quarta série, imitando Rouge e eu era a japinha que não lembro mais o nome;
23. Já fui apenas uma Rosa numa apresentação que eu não lembro como foi, como era a ideia da peça (?), só tenho a foto em casa;
24. Já montei um quebra-cabeças sozinha - o mais difícil que eu tive, quero dizer. Só tive dois. Um brinde do MC Lanche infeliz e outro presente de meu pai quando foi pro Paraná;
25. Cantei no coral da escola;
25. Toquei flauta em outra apresentação da escola;
25. Fiz papel de mãe pobre com camisa de Cássio 45 e com filhos pobres, rasgados e imundo nos meus cós;
26. Quebrei o birô de Tia Rosa (alfabetização) quando me pendurei nele e ela me colocou de castigo no cantinho da parede;
27. Ganhei algumas vezes aquelas maquiagens para criança;
28. Usei capa de chuva pra ir à escola;
29. Minha primeira lancheira era rosa, da Barbie (bem a minha cara - não);
30. Já dormi embaixo da cama, cai quando estava dormindo e acordei com um calor danado e num desconforto tremendo pra tomar banho de assento (?).

Pessoas, fechei nos 30 de cada. Qualquer coisa acrescento nos comentários. UHAHUAHUAHUA, por enquanto é só. 
E se você foi o milagre que leu até aqui, comente. \o Ganha um beijo meu - ou não.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Querida eu: Uma carta para mim aos 16 anos

Postagem totalmente culpa de Bruno Freire Pedrosa, que me fez ler uma postagem dessa de um amigo seu com o comentário enorme que ele fez, nesse site.


Querida Jaqueline,

Sei que seu coração é ingênuo e você consegue ver ainda bondade nas pessoas, por mais que elas possam parecer idiotas e outras denominações. Mas não se engane por sua turma de segundo ano do médio ter apenas 12 pessoas. Coloque na sua cabeça que se a turma com pouquíssimas pessoas assim, é desunida, tem motivo e não estão de brincadeira. Pessoas nessa sala não gostam de você, não gostam tanto que não sei se chegou a ser ódio, mas fez roubar mais tarde o teu celular e assistir todo o teu desespero sorrindo. 
Também sei que por você, a sua situação com sua amiga teria se resolvido a mais tempo. Mas não desperdice a chance de reconquistar a amizade dela. Garanto a você, que no começo pode parecer falsidade e que não terá lucro, mas vocês colherão os resultados pouco tempo depois. Ótimos frutos e uma amizade ainda melhor do que já foi um dia, ainda que com pouca convivência por cada uma seguir seu caminho. Mas o sentimento é verdadeiro, plante-o e você poderá se refrescar à sua sombra sabiamente e com bastante alegria.
Por favor, coma! Não passe um sábado à base de água e algumas poucas uvas verdes. Esforce-se para ter vontade de se alimentar. Pare com essa bobagem, ainda que pense ser incontrolável, vai passar. E você sabe - que ele não sofre nem um pouco por você. Não, ele não vai voltar nem tão cedo. Se eu fosse você, esqueceria logo. Pare de se comportar feito uma chata abandonada que só sabe repetir o nome dele em todas as conversas: Com as amigas, com a família, até com desconhecidos - que demonstram interesse por você. Esse papo é bem terrível de aguentar para quem está do outro lado, sabia? Erga a cabeça, que ele ainda sentirá uma pontada de ciúmes idiota e vai pedir pra você aceitá-lo de volta. Diga NÃO. Porque se você aceitar, será engano seu e dele, terminará em uma semana. E o pior? Que das duas vezes quem terminou não foi você, não, querida. Será ele, de novo. E novamente, por favor, esqueça esse idiota.
Não invente de chorar suas mágoas de um namoro tão curto e ao seu ver, intenso, se consolando ao ombro de um amigo do ex. Ele não está interessado em ouvir suas lamúrias, e sim em ficar com você - isso mesmo! Ainda que no começo tente disfarçar isso em nome de te ajudar com suas lições de física que você inocentemente pediu. Ele quer te consolar de outro jeito, o jeito que você não está interessada e que te fará baixar o conceito sobre essa pessoa. Melhor chorar só com as amigas mesmo - que graças a Deus são amigas por aguentarem essa sua ladainha. 
Aguente essa sua preguiça e medo de procurar fazer um cursinho pré-vest, no primeiro semestre do terceiro ano. Embora você perca a oportunidade de seis meses estudando (ou tentando) sem desperdiçar o tempo, você encontrará na metade do ano as pessoas que marcarão essa etapa em sua vida e que pela primeira vez te faz sentir saudades de uma turma que você estudou junto. Algumas dela se manterão com você mais amigos e íntimos que você poderia imaginar, não até seus 19 anos, mas se mostram hoje com sinceridade de continuar presente por muito mais tempo. 
Não saia do 11 de Outubro, por mais cansada que você esteja da escola e de muitas pessoas. Embora não pareça, ele te reservará um belo presente - o seu "atual" melhor amigo. Aproveite todas as jogadas de UNO de lá. Porque ficarão na sua história das poucas coisas que você verá de bom dos anos estudados ali, como do último ano, da despedida que você tanto queria. Por conta das decepções e de tanta cobra naquela sala. Mas persista com sua opinião, defenda seu ponto de vista. E por mais que intrepidez em certos momentos possa parecer idiotice, será uma experiência válida.
Aproveite a amizade enquanto ela ainda existe, com sua atual melhor amiga. E quando perceber a mudança nela, não se assuste. Felizmente, ou infelizmente, as pessoas mudam. E embora não acredite agora, você vai mudar ainda um tanto: De conceitos, pensamentos, motivos, olhares e alguns casos, comportamento. Vai ser mais difícil crer não no amor, mas em um amor. Mas não desista, a Jaqueline de hoje, apesar de continuar solteira, não desistiu. E sobre as amizades, é só um começo. Você verá que nem todo mundo dá valor a você o quanto você merece ou dá às mesmas. Entenda! Essa é uma realidade que não fica fora de moda aos seus 16 anos, ou 19, ou 30. Resta firmar a esperança e desejo nas pessoas certas - o que não se descobre da noite para o dia. 
E só mais uma coisa: Não perca tanto tempo no fake. Na realidade, poucas são as amizades verdadeiras que sairão dali. Mas embora poucas, você notará que valeram o esforço. E quando perceber isso, desprenda-se desse mundo. Tem muita gente por lá que só está a fim de brincar com você. E sua emoção não é um saco de lixo para você estar se matando de chorar assim por pessoas que você de fato não conhece. Perceba que as pessoas de lá que continuarão em sinceridade contigo, nunca derramou uma lágrima sua, a não ser de saudade ou alegria. Valorize-as. Não abandone as cartas. Elas serão ótimas lembranças. E mantenha a fé - chegará (ainda mantenho a minha) o dia em que vocês se renderão num abraço forte e aproveitará cada segundo ao lado uma da outra.


Abraços, Jaqueline de 19 anos.

Sobre quem foi citado indiretamente aqui e quero que saiba e quando ler vão entender:
Jéssica Aires; Larissa Galdino, Deborah Castro; Rayana Araújo; Guilherme Henrique; Sheyla Mayra, Bruno Freire; Júlia Prestes; Jéssica Bruna; Jaqueline Oliveira; Emily Arnold; Myrella Meneses; Jéssika Brenna; Rafaela Sales e Tayná Taís. 
(não necessariamente nessa ordem)


Quando eu tinha 16 anos...
Só não coloquei fotos mais interessantes porque meu arquivo desse ano está no pc quebrado. E o CD onde tem as mesmas, fiquei com preguiça de procurar, oi. rs
Peguei tudo do meu antigo fotolog.


Esse dia foi bem legal, até postei sobre ele aqui

Pique-nique no parque da criança. 

Eu, Jéssica Aires (Pé de bola) e Isamara. \o

De Júlia Prestes em seu aniversário de 15 anos, eu acho.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ancorada


É como eu me sinto, fico, enlouqueço. Sem saída, energia desperdiçada, pouco oxigênio, nadando em círculos. Sozinha, submersa no meu mar. Onde eu deveria ter passe livre, já que é o meu mar. Não venceu o contrato. Não o perdi, nem encharcou. Apenas não li os termos com atenção. Erro meu. O que veio com isso? Sentimentos escondidos em conchas que ao pensar encontrar pérolas, dei de cara com alguns nomes estranhos. E falta de outros. Meu direito, meu limite, minha passagem aos meus sonhos - que não os encontrei. Totalmente perdida, embora em tão pouco espaço. Perdida e ancorada num lugar que quanto mais observo, mais percebo quão é fundo, longínquo e confundido com o infinito. Bem no ponto onde me falta o alimento: Um gole - bastaria só um gole - imenso e sem pressa, onde eu pudesse sentir agora um gosto desconhecido e insaciável de liberdade. Palavra que me encantou, que me encontrei, que parti. Em busca de uma fisgada num anzol, ainda que doa, que possa sangrar, que eu não seja mais que uma mera isca. Mas que me leve de volta à superfície.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Perigosa mania


E dentro de mim surtou perigosa ventania
Porções de dúvidas, medos e insegurança
Pensamento meu em ti que já virou mania
E se recusa em continuar apenas lembrança

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre acreditar

Galera, fiz um poeminha meio estranho que não curti muito não, mas tô postando aqui, né. :~ Enfim...


Um dia eu acreditei em cada olhar destemido seu
Em teus dedos inocentes brincarem com os meus
E no meu olfato a consumir completamente o seu cheiro
Acreditei na certeza que seus abraços me passavam
Como também em seu sorriso tolo e intrigante
Dois tantos apaixonante quando direcionado à mim

Colhi todos os pés de risos que brotaram em seu rosto
Escondendo-os bem guardado aqui junto ao teu gosto
Algodão doce que derretia e mordiscava
Com textura apimentada à moda da casa
Me fazia sentir desejo maior que devorá-lo
Numa degustação com prazo ilimitado

Acreditei em cada som que saía de tua boca
Desde seus dengos, chamegos e caras
Ao meu nome chamado com amor
Só não pude deixar de acreditar também
Que em nós você nunca acreditou.

(Se entregou ou arriscou - apenas deixou
Minha vida bagunçada, cabeça desalinhada
E um coração que, coitado! ficou abandonado
Não resistiu, pedrou.)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Consciência pesada

Gente, só eu que fico com a consciência pesada quando estou no ônibus e vem alguém de (não precisar ser muita) idade ficar em pé por ninguém ter a atitude de ceder o lugar? Fico sim, gente. Sexta feira voltando pra casa com um amigo, ele cedeu lugar pra um deficiente e ficou em pé do meu lado. Depois, um senhor em pé. O ônibus cheio, ele em pé. E com outras pessoas em pé, também, aliás. Só que, eu estava com dor de cabeça. Com a mochila do meu amigo (mochila de um ser do exército - mas até que não tava muito pesada) e minha bolsa no colo. E me bateu um pouco dessa consciência. Mas não me fez fazer nada além de encostar minha cabeça e ignorar. Trágico! 
Hoje indo pro curso, madruguei no ônibus, só que... QUEM INVENTOU O HORÁRIO DE PICO? --' Ainda assim, não consegui chegar antes de anoitecer. Campinenses bem sabem como é perigoso uma moça sozinha atravessando o Açude Novo essas horas (e às vezes a qualquer hora do dia, quanto mais da noite). Enfim... Estava eu no ônibus bem sentadinha pensando na vida e uma senhora simpática senta do meu lado. Tinha uma sacola de goma para tapioca em mãos. E ia esfarelando e comentando alguma coisa e outra comigo. Daí chega uma dona com umas sacolas e escrito em sua testa "Estou super cansada, quem será a boa pessoa que fará essa prova de amor por mim?" Dai eu ia descer no próximo ponto e cederia meu lugar. Tava meio difícil sair, eu do lado da janela... Foi quando a senhora do meu lado se ofereceu pra segurar as sacolas da que estava em pé e isso pesou na consciência. Perguntei se ela ia descer no terminal, já que eu ia... Ela disse que não. Pronto, cedi. 
E fiquei em pé, com um livro abaixo do braço e tentando me equilibrar naquele corredor. As pessoas querendo ir pro fundo do ônibus e eu querendo chegar mais próxima da saída (que neste caso era lá na frente). Um homem ficou de costas pra mim e eu pra ele. E não foi agradável isso (por que estou comentando essa coisa?) e por mais chato e irritante que me pareceu minha cidade nesse horário, lembrei-me que poderia ser não duas, mas 10 (ou mais) vezes pior. Lembrei dos ataques lá de homens às mulheres nos metrôs das cidades grandes, etc e tal. Ok que filosofei um pouco, mas nessas horas a gente pensa de tudo. 
Qual foi o próximo passo? Acertou! Sair do ônibus, chegar do outro lado do terminal e correr pelo Açude Novo até meu curso. Com ameaça de chuva. E outras ameaças mais. Porém cheguei, gente. Viva! E sem consciência pesada. Na volta, peguei uma carona de menos de quinze segundos, eu acho. Do curso ao terminal, só pra não ir sozinha. E quando ia descendo as escadas da escola, chovendo, quase caia. O ônibus demorou séculos. Era número 1, sede, fome, cansaço, preocupação e até um pouco de frio. Mas, na volta... Quem sentou do meu lado não foi uma senhora, nem um senhor. Foi um menino bonitinho (feio três vezes?) que se apressou em colocar o fone de ouvido (pelo menos não deu uma de DJ do ônibus) e ignorar minha existência, um palmo de distância. Não queria mesmo! u-u Quando ele levantou pra ir embora, eu já o achava feio... UHAHUAHUAHUAHU, mas é fato!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sobre mais algumas fobias




Estupofobia — medo de pessoas estúpidas (oi, nem falo nada desse aqui. rs)
Estruminofobia — medo de morrer defecando (eu ri)
Fengofobia — medo da luz do dia ou nascer do sol (vampiros, oi?)
Filofobia — medo de enamorar (um pouco de mim?)
Hexacosioihexecontahexafobia — medo do número 666 (eu ri do nome enorme pra definir isso)
Hipnofobia — medo de dormir ou ser hipnotizado (se eu tivesse medo de dormir eu tava lascada)
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia — medo de palavras grandes (UHAUHAUUAH)
Lactofobia — medo de leite (Moooonk)
Narigofobia — medo de narizes (Se for o nariz de Michael Jackson tudo bem. rs)
Ornitofobia — medo de pássaros (Henriette mode on)
Ripofobia — medo de defecar (Jaqueline quando criança /fato)
Selenofobia — medo da lua (G_G)
Unatractifobia —medo de pessoas feias; (KKKKKKKKKKKKK, digo é nada)
Uranusfobia — medo do planeta Urano; (POR QUE TER MEDO DE UM PLANETA TÃO LONGE E? D: OXE)
Xantofobia — medo da cor amarela / medo de objetos de cor amarela; (AGAIN: Cada doido com sua fobia!)

AH! Lembrei de uma fobia minha: Tatu/Peba. É osso! :~

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Palavras presenteadas



Ganhei! Um poeminha em Espanhol (meu outro trauma). E tô compartilhando aqui. *-*

"Que bonitos ojos tienes, 
que recuerdan el cielo azul, 
pues el brillo que de ellos viene,
calma la alma humana, 
del hombre que se deja levar 
por la hermosidade que de ti se transborda".
______________________
Tradução, né? rs

"Que bonitos olhos você tem, 
que lembram o céu azul, 
pois o brilho que deles vem, 
acalma a alma humana, 
do homem que se deixa levar 
pela beleza que deles transborda".

PS: Como ele não cobrou direitos autorais, fiquem na curiosidade de quem foi. 
/sou ruim mesmo hahahaha ;x

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fato interessante do dia

Complexo de Dona Florinda

Fui fazer a matrícula do curso intensivo de inglês (isso mesmo, nas férias estudando inglês por culpa de Renan), então a recepcionista/secretária estava com o cabelo enrolado tipo bob's (?) só que com grampos. E estava falando com meu antigo professor. Perguntando por uma música aí para algum contexto. Depois ela falou que ia ficar ouvindo muito brega num bar e tomando muita cana/cachaça, a noite toda, roendo muito. Porque, segundo a mesma, ela está nessa fase. Vem cá, eu precisava saber disso? #sem noção

Como diria Custódio,
"Isso é uma... Tragédia"!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vá à m-e-r-d-a, garoto


Ei, garoto. É só pra dizer que mudei. De pensamento, de ideia, de você. E sabe o sentimento que você deixava em mim ao desaparecer? O som do silêncio de quando eu esperava, mas você não me ligava. Me fazia ter certos delírios. Uma vez até jurei que ouvi você me chamar de "flor". Não, garoto. Eu até que achava meigo. Eu até que gostava desse seu carinho. Mas pra que isso, não é? Já vi que você não tem tempo para algo verdadeiro, desconhecido e ousado. Percebi que você não tem confiança para arriscar um passo nessa dança. Tampouco de cantarolar comigo a música. Não te preocupes mais, garoto. Quer dizer, não finja ares e caras de preocupação. Guarde sua performance para outro personagem. Numa outra história e gênero menos trágico. Não prefira sempre que o palco seja ferir corações, garoto. Uma comédia por mais idiota que possa parecer ainda é melhor que os arranhões que você deixou ardido. Só que isso já passou, garoto. Eu agora já sei escolher. Mudei o roteiro, garoto. Como amar pateticamente um idiota se estou bastante ocupada para isso? Meu desejo agora também é outro. E eu só quero que você faça o seu papel: Desapareça!

PS: Postagem inspirada e dedicada à Sheylinha Mayra. <3 [Vá à m-e-r-d-a, garoto (adaptei, rs)]

Traumas estranhos


Eu precisava comentar essa aqui. Estava na sala e meu pai queria ver TV, trouxe o note pro quarto e liguei a minha no sbt. Esquadrão do amor, todo mundo já ouviu falar. E vocês sabem que eles colocam a pessoa pra enfrentar um medo e passar algumas (e muitas) vergonhas. A questão é o trauma/fobia absurda da menina. Começando por mim, tenho medo de anestesia. Não agulhas, não tirar sangue, vacinas... Anestesia. Vivo com problemas com minha unha do pé encravando forever. E fico adiando muito até tomar coragem e ir ao hospital para dar um jeito nela. E tô até nessa situação atualmente. Talvez sexta eu vá. Anyway... Uma menina que estuda comigo na universidade tem medo de qualquer bicho com asas. Uma vez entrou um pardal pela janela na sala e ela entrou em pânico, saiu correndo. É estranho. Mas bem pior foi a menina do Esquadrão morrer de medo exclusivamente de borboletas. É, trágico! Levaram-na em um borboledromo (sei lá, né. eu entendi assim. joguei no google e só veio uma coisa em relação que... vocês entenderam!) - que eu nem sabia que existia. Flores, verde e borboletas de cores diversas por lá. Bem iluminadas e ritmadas. Acho tão lindo. Mas ela? Super nervosa. E sem motivo esse trauma, aliás. E estranharia mais ainda se tivesse, cá entre nós. Se eu pudesse, se eu estivesse num lugar desses minha menor preocupação seria qualquer fobia, medo, insegurança e qualquer sentimento negativo. E quiçá, se fosse possível em vez de ter um aquário com peixinhos nadando na minha sala (coisa que não tenho), mil vezes uma porção de borboletas felizes escondidas nos quadros, sobrevoando a casa, fazendo suas coreografias, pousando em meus dedos, nariz, cabeça... Enfim. Seria bem legal. Um pouco estranho, mas cada doido com sua mania - e FOBIA.

PS: Acho tão legal borboleta que se eu fosse a alguma festa à fantasia uma de minhas opções seria ela. E ainda mais depois que vi essa foto aqui... Apaixonei-me, sonho, amei. Fundo do meu twitter e já postei aqui até. Mas vai ela again, pra quem quiser. Aqui, pra aproveitar e seguir: @jaqs_line 

Ah. E aproveitando o assunto, passem lá no blog que super recomendo: http://aborboletra.blogspot.com/ e entendam que "a beleza do que é dito está na metamorfose das palavras".

E você que leu isso aqui, se tiver algum trauma estranho, compartilhe comentando aqui embaixo, rs

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comunicado II

Galerinha, esse post é só pra dizer que já há algum tempo tinha notado minha preguiça/falta de tempo e necessidade em responder alguns comentários dos meus textos. E fica fora de contexto eu ir no blog da outra pessoa responder. Como também tem gente que nem tem blog... Enfim. Só aderi ao que Luna-lunática (rs) já faz e eu só pensava em fazer o mesmo. Então, avisando aqui que quando achar necessário, responderei pelo mesmo comentário. E que se alguém comentou algo que sente que há outro algo que eu possa responder e comentar a respeito do seu... Apareça e clique lá na postagem de novo e. rs Entenderam? Sei lá, achei essa a melhor possibilidade. Apesar que ainda um pouco tensa. Tudo bem pra vocês, né? Obrigada e pei e pá. Beijones. :*

sábado, 26 de novembro de 2011

Caça-palavras

E eu me apoiei no teu sorriso. Aquele bem espontâneo, que só depois de boa parte de convivência com alguém, você confia para se expressar quase que por inteiro. Porém ainda certa dose de mistério. E interesse em saber o que seu corpo fala, o que sua mente pensa e o que o seu coração grita. Buscando o encontro e quem sabe confusão dos três, em apenas um olhar. Longo, iluminado e contido de pulos e vivas e mais sorrisos - os meus. O silêncio do cheiro de tua roupa em contraponto ao que tocava dentro de mim. Você percebeu isso? Notou a música que nos deixou mais leve? O sopro, o ritmo lento, a melodia melosa querendo se mostrar presente. Só não entendi a falta de letra, e ao mesmo tempo todas elas. Na verdade era um caça-palavras. Primeiro veio a admiração, depois o carinho. Me enfeitiçou com um aroma que desconhecia. Então avistei um rabisco quase apagado de entrega recheado de um refrão que se repetia ao nosso ouvido, sussurado e disfarçado: Ao que explode o desejo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mais de dez coisas que eu odeio em você

Eu odeio quando você começa a ser grosso e mesmo eu pedindo, continua a fazê-lo infantilmente;
Eu odeio quando após eu ter desistido e me chateado por isso, você vir de mimimi pro meu lado;
Eu odeio quando você dá uma de indiferente e quer desdizer sentimentos seus já confessos;
Eu odeio quando você finge uma desculpa para me ver sem se dar ao trabalho de disfarçar direito ou ao menos ser totalmente transparente deixando claro a verdade;
Eu odeio quando você deveria disfarçar algumas coisas e não o faz;
Eu odeio quando você me diz suas "últimas" através de uma atualização que eu percebi sem querer nas redes sociais;
Eu odeio quando você vem me dar um sinal de vida e conversa comigo como se nada estivesse acontecido.
Eu odeio ter que forçar-me interagir como se eu estivesse feliz e satisfeita, quando não está acontecendo isso.
Eu odeio quando você não percebe quando faço isso; ou se percebe, ignora.
Eu odeio quando você me manda algumas coisas exageradamente fofas e românticas.
Eu odeio quando me vem com "Estou confuso", NÃO DÁ PRA SE DECIDIR e me deixar respirar em paz?
Eu odeio quando aparentemente está tudo bem e você me adianta "Precisamos conversar. É importante e tenso, mas depois".
Eu odeio quando nos encontramos e quero saber o que era e você deixa isso para lá.
Eu odeio quando você ao me dizer "Eu te amo" e eu te responder com um "Obrigada" me faz achar que eu te machuco e sou uma fria sem coração.
Eu odeio quando você me dá bem muita corda, dai eu me animo e você vai embora, me prendendo ela ao pescoço, com várias porções de raiva. Muita raiva.
Eu odeio sentir isso por você e em parte odeio também o sentimento que você tem por mim, por você não ter certeza do que quer.

Eu odeio quando você me machuca, desaparece, vem de mimimi de novo, fica chato, é grosso, é confuso, tenta me fazer de idiota, me ignora coisas importantes, volta atrás no que diz, me faz ficar curiosa, me irrita; E no fim das contas, quer me jogar MAIS UM "Eu te amo" - de mentirinha, cheio de confusão, carência, falsa certeza, precipitação e cheio de medo desesperado de continuar com o mesmo status no relacionamento. Totalmente sem consciência do que isso pode provocar em mim.

Só não venha depois me perguntar os porquês.
Por quê?
Porque não precisarei fingi-los, como você.
E afinal, por que não pensa mil vezes antes de se dirigir a mim? 

QUALQUER semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Don't ask me! :D

Não é mais um poema

Ei, você sabe, não é? Então, falta um pouco ainda. Mais paciência, mais fé, mais esperança.
E não. Não é mais um poema.
É só pra dizer que 'Aguentem, é fim de período, galera'!
Depois compartilho umas coisas com vocês...
Kisses :*

Curtam o episódio da Porteira e o bode, comigo dirigindo no sítio do meu avô, junto com meus primos e uma amiga.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dose de você

Bem, ao ler Hálito de menta no Blog da Luna, me inspirei um pouquinho e fluiu esse texto. Então dedico a mesma. E espero que realmente goste, apesar do meu toque sempre romântico-apaixonado. :)

Estávamos na varanda de casa, primeiro andar, abraçados na rede azul e quase que paralisados por observar o céu daquela noite. Tipo de coisa que beira à magia quando se vive um momento desses ao lado de quem amamos. Após dez ótimos minutos em sua proteção e carinho, ele me diz:
- Consegue identificar o Cruzeiro do Sul, amor?
Ah como eu me derretia - por mais quente que seja seu aninhar-me nos braços acompanhado de seu hálito de menta - quando ele me chamava de "amor".
- Hum... Acho que perdi essa aula. Vale encontrar um rabisco mais fácil? 
Ele aspira o cheiro de shampoo, entrelaça alguns dedos nos cabelos dela, e diz:
- Vale um beijo meu.
Ela sorri e começa a procurar.
Passado um tempo...
Ela: - Ali! - e aponta.
Ele tenta localizar o lugar.
Ela: - Sabe o que é? 
- Assim... Aqui? Bem aqui? - apontando também.
- Isso. O que vê aí?
- Amô-ô. Mas você quando não é 8, é 80! Não vejo nada.
Ele vivia utilizando ditados em suas falas. E ela aprendeu um bocado graças a ele. Vez ou outra tentava aplicar em alguma frase. O que não obtia muito êxito. Às vezes se perdia no sentido. Talvez porque o que ela unicamente sentisse fosse ele.
 Ela, então:
- Sério, amor? Você tá ficando ruinzinho nisso, hein. Uma ampulheta! E com o tempo se findando.
Ela se acha por esse instante bem esperta. Uma pausa e ele confessa:
- Você me surpreende cada vez mais, meu bem. Que olhar sobre as coisas! 
Ela ri, um pouco constrangida pelo comentário e responde:
- Você me acha um pouco lunática?
Ele arqueia uma sobrancelha, entorta o lábio, observando aqueles olhos lindos atentos pelas palavras dele, e diz:
- Um pouco? Sério que um pouco lunática, Luna? Seria até contraditório se não fosse. Oh, amor... Você apenas consegue enxergar outras possibilidades - num modo bem particular - em tudo. Que parecem ir deste plano a outro. Sabe um buraco negro? Te vejo como uma garota com ousadia e coragem na medida Luna para mergulhar no desconhecido. Para saborear os caminhos que seus olhos conseguem encontrar - de fresta a oceano. Mas não te preocupes com isso. Pois bem que eu queria sim, um pouco de sua essência Luna-lunática de ser. 
Ela não consegue pensar em nada para responder-lhe. Ele, então, continua:
- É como naquele filme em que o cara viaja no tempo para conseguir mais tempo com a mulher amada. 
- Que filme é esse, amor?
- É só um roteiro de como seria o nosso, querida. 
Ela se assusta e se encanta ao mesmo tempo com sua piada. Ele termina:
- Não me culpe. Acho que é apenas meu eu-lírico luna-lunática de ser aflorando por eu ter tomado por hoje a minha dose de você.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um desabafo sobre pressa

Pressa:  Rapidez, ligeireza, celeridade. Urgência, presteza, afã. Impaciência, precipitaçãoNecessidade súbita, grande precisão. Conhece o ciclo da paixão? Sim, da paixão. Não queira enganar-se confundindo com o amor. Tudo se resume a essa palavra.  Em geral, temos deveras muita pressa. Estamos "sozinhos", com o coração livre e muita sede de amar. De (re)conhecer aquele alguém para viver a dois doando todos os sentimentos bons e sensações boas um ao outro. Temos tanta pressa que cegamos. Não por aquele ditado "O amor é cego". Esqueça isso. O que falo é que por tanta pressa que trazemos, não temos a paciência devida para primeiro, observar. Devido a essa "necessidade súbita", nos precipitamos facinho. Ninguém pode sorrir pra você, que a bela já pensa que encontrou seu príncipe. Não é assim. Sinto te informar, mas falta mais chão ainda. Pode acontecer de um sorriso, claro. Quem sou eu para desacreditar das possibilidades do amor? Dos encontros e primeiros olhares trocados? Mas não é disso que falo. Refiro-me que confundimos o possível real amor - que é uma construção diária e à longo prazo - de uma paixão(zinha). Isso mesmo! Daí ficamos naquela de que quando estamos juntos esquecemos a pressa que se esconde agora e desejamos parar o tempo para desfrutá-lo ao lado de nosso "amor". Não é assim, repito. Não estou desprezando essa sensação, gente. Só acho que sair por aí para cada pessoa que você encontra coisas super legais em comum e cega soltar... "Eu te amo, minha linda. Eu te amo, meu amor" é demais! Paixão é que nem vontade, certo? Dá e passa. E outra! Vem com uma carga maior do que sua pressa não contida. Um coração machucado e desacreditado no amor. Que foi iludido. Ou que simplesmente, uma hora, alguém te presenteou com óculos e você pode notar que não era aquilo que você imaginava. Então, digo: Pressa, pra quê? Não me venha com palavras. Por mais lindas que sejam e por mais poeta que você possa demonstrar, são só palavras. Não se prenda demais a elas. Porque é mais difícil de se enxergar a verdade quando focamos apenas nelas. Preste atenção e com grande precisão, sem urgência e na maior calma do mundo nas atitudes. Aquele ditado ainda vale, sabia? Esqueça a pressa e prefira esperar o tempo certo - para o amor. E aliás. É uma questão de preferência. Eu, prefiro o amor. Mas se você quer continuar se iludindo e quiçá iludindo outrem... Só não esqueça que vai e volta. É a lei. E até que eu gosto disso.

Por hoje é só.
Obrigada.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Em busca do frio

Mais cedo choveu. Depois de um sol tremendo dos últimos dias, minha cidade hoje refrescou-se. E minha programação seria apenas dormir. Uma boa ação do dia que beneficiou umas dez pessoas e alguns compromissos 'desmarcáveis' me fizeram levantar da cama quando estava perto de completar 30 minutos de sono. Aquele sono tão bom... Voltando ao dia chuvoso e não tão quente, não foi suficiente para eu sentir aquele frio que tanto gosto de inverno. Passada a tarde e tudo resolvido vou deixando para trás a lembrança de sete anos da minha antiga escola, ao subir à pé a ladeira até o ponto de ônibus, do lado da Catedral. Lá fiquei esperando sozinha.  E uma mulher loira sentada rindo muito histericamente me irritou um pouco, confesso. Que isso? Nem eu sou assim! Barulho de trânsito numa hora de pico. Faróis altos ofuscando minha vista. E para completar, um carro buzinando continuadamente. Cadê você, ônibus?! Com uma bolsa no ombro (sem minha reserva de garrafinha de água e com sede - além de querer muito usar o banheiro para eliminar a água anteriormente consumida), cartão de passe numa mão e um guarda-chuva batendo no chão, querendo só um pouquinho muita dose de você paciência. Cadê você, ônibus?! A fome já está voltando. Meu corpo esquentou deveras subindo aquela rua. Preciso de um banho. Preciso do frio. Quero respirar aliviada - de tudo! Após mais um tempo, chega minha segunda opção. Ainda que demore mais, pego logo e me sento lá atrás, à janela, sem ninguém do meu lado. Acelera, ônibus! Saiam da frente, carros! Ô, motorista! Vai mais rápido! Isso! Isso meeeeesmo. Vento, vento, vento. Parou. E essa curva, hein? Foi bem na mesma hora que pensei "Como seria bom se ele estivesse aqui comigo". Então meu estômago saltou - e gelou. O frio que eu não sabia que queria, que precisava e era estranhamente tão bom e ao mesmo tempo assustador. Foi o suficiente para descer no ponto errado. Me deixou meio desnorteada. Passei no mercado, comprei rapidamente um biscoito Garoto. Corri até em casa, peguei a chave com a vizinha, sai pro banheiro tirando a roupa e sim! Um banho pensando em... Como é bom tomar um banho nessas horas. No tédio, vou assistir Chaves, Todo mundo odeia o Chris. Me encontro sozinha de novo, ainda. No sofá. Olhadela no meu celular. E nada de você. É isso que se chama saudade? Me faz pensar sem querer assumir que algumas vezes por hoje lembrei de ti, comigo. Lembrei de nós. Quis estar, quis ficar, quis te ver. E o que faço? Vou dormir tentando entender...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Entregue-se, menina

Não fuja do sol, menina.
Deixe ele mostrar-me quão bela é a combinação
Dos raios dessa grande estrela
E os raios de teu sorriso
Que me encandeia todo
Encanta e esquenta.

Pra que sombra, menina?
Não esconda-se no escuro.
Deixa eu ver tua beleza
Admirar a sua natureza
Fazer do teu olhar meu objeto de estudo.

Abra os braços, menina.
Sinta esse ar fresco
Ouça a música
E a dança do vento
Que sopra forte e embaraça
O seu lindo cabelo.

Banhe-se dessa calma, menina.
Está percebendo a respiração?
Agora está compassada
Devidamente alinhada
Às ondas que vem e vão.

Busque novas sensações, menina.
Deite-se nessa areia
Aviste o céu com poucas nuvens
E o sol a se esconder
Preste atenção e surpreenda-se
Com as belas cores do entardecer.

Então dê seu adeus, menina.
Ao que te pesava nos ombros
Sê leve, bem leve
Como a pluma
Que segue rodopiando
Simples e ritmada
Alegre e iluminada
Que o vendo vai levando.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Diálogos I

- E se eu disser uma coisa?
- Oi. Opa, diga. :)
- Senti sua falta. Você sumiu.
__________________________

- Sabe aquele dia em que você só precisa de um abraço?
- E você preferencialmente queria morar ali, na segurança e cheiro de quem se ama?
- Isso! Só falta conseguir fazer meu ninho no seu coração. Hum, Você pode me dar um?
- Não.
- Ah, ok...
- Não posso dar a alguém o que já lhe pertence.
___________________________

- Sabe, menina. Desculpa. Mas é que estou meio lento.
- Nossa! Acordou agora?
- Não. É que estou anestesiado, entende?
- Como? O que aconteceu contigo?
- Calma, menina.
(abraço, olhos se encontram, ela sorri)
- O que me acontece?
(com os dedos toca nos lábios dela, enquanto ela sem entender vai sorrindo um pouco mais, sem jeito)
- Isso me acontece. Apenas fico anestesiado quando te vejo sorrir.

sábado, 29 de outubro de 2011

Comunicado

Que coisa mais estranha e formal e essas coisas todas. É só pra comunicar, claro, que estou sem tempo ultimamente. E o tempo que me aparece, eu recarrego minhas energias hibernando, é. Então, vai ficar mais tenso a partir da próxima semana. Como estou pagando ONZE (isso mesmo, e não porque eu quero) cadeiras esse semestre e a maioria delas estão pedindo trabalhos práticos em vez de prova, como resultado tenho muuuuuitas coisas que levam tempo para serem produzidas, editadas, etc e tal. Qualquer inspiração em horário inoportuno, talvez eu consiga segurar a ideia e depois postar aqui. Não chorem. rs Depois respondo comentários, leio outros blogs, essas coisas. De fato estou meio aérea de internet. A não ser pesquisando algo pra universidade. ¬¬ Anyway... Beijos. :*

Eu sei que aqui não é um fotolog, mas está aí um de meus trabalhos: Estamos produzindo um livro-reportagem sobre Luiz Gonzaga e fomos no Museu Fonográfico do mesmo, aqui em Campina Grande. Rever Sansão (the dog), também. rs 

sábado, 22 de outubro de 2011

Sobre o que me transborda



Vim te falar de uma coisa que me transbordou ontem à noite - e hoje, e sempre. É algo que gosta de me roubar risos e também algumas lágrimas discretas e cheias de sentimento. Um sentimento que me faz revivê-lo, ao deitar em minha cama e me embalar com as canções que você cantava para mim. Aquela presença no pensar, em lembranças, no mexe-mexe de meu coração e ao constatar tristemente a sua ausência a dividir meu travesseiro, me aninhar em seus braços e buscando de maneira desesperada o seu cheiro. Por dentre lençóis, o casaco que você esqueceu aqui e foi lavado por engano, os meus livros. É, o cheiro dos meus livros me lembra você. Ainda que não se aproxime tanto do prazer e frescor que posso sentir ao aspirar toda a sua fragrância de carinhoso menino. O que venho falar, não encontro significados onde leio nem no que vejo. Mas, quando me arrepio, e você não está aqui para me abraçar. Quando tenho pesadelos e você não encosta suas mãos em meus ouvidos, me olha nos olhos e diz 'estou aqui'. Quando antes de você tocar a campainha, eu já abrir a porta por conhecer seus passos e seu perfume. O que me transborda e  quero confessar-te se chama saudade*, meu bem. Que busco cura, um jeito que dê jeito; e vida: a desejos meus que cruzem os teus e que seja felicidade nossa (de volta).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

À querida Pé de bola


Eu sempre admirei uma amizade em que nunca houve estranhamentos, arranhões, mágoas e todo desentendimento possível. Um laço no relacionamento constante. Maduro. E por isso mesmo, importante demais para perder-se tempo distante desse alguém por besteiras e picuinhas. Só uma pessoa nessa vida eu não me arrependi de ter tido de fato um mal entendido. Ainda que devido a isto, passamos quatro meses sem nos falar. Ter sido ignorada, desprezada, e todas essas coisas mais que um coração magoado e ressentido faz "sem querer querendo". E por que a falta desse sentimento? Justa causa. Nobre causa. Pois nossa amizade se tornou inexplicavelmente melhor, o sentimento uma com a outra, a maneira de agir, de falar, e também a admiração crescente, claro. A doçura e cumplicidade, e a relação íntima que o tempo e espaço não mais afetam. Aquela amizade que pode-se passar anos, mas quando se reencontram... Nada mudou. Apenas milhões de novidades para contar, atualizar, fofocar. Como é bom poder ter essa certeza de ser bem vinda, de ser querida, de desejar "clichêmente" do fundo de meu ser o melhor do melhor deste mundo para alguém. De fato o melhor tesouro que podemos encontrar é um amigo. Pode partilhar com este tudo o que necessitamos expelir de nós mesmos. Sejam angústias, incertezas e confusões nossas... E até o mais belo sentimento demonstrado por uma frase que simplifica bastante coisa nisso: Há amigos mais chegados que irmãos (tudo bem que somos um pouco suspeitas de usar esse argumento, já que não temos irmãos. Porém, não só eu já te adotei como uma, como somos irmãs em (Cristo Jesus). Desejo um aniversário super carregado: de bençãos e alegrias que extrapolem em largos e doces sorrisos diariamente. Deus te abençoe, eu amo você (não reclame. u-u). Ops. E não chore. haha

Parabéns, Jéssica Aires de Oliveira (primas não, IRMÃS, hein!). <3