sábado, 5 de fevereiro de 2011

Hey, I have a question!

Se eu fosse consultar meus avós para responder a essa pergunta, certamente eles me diriam que há diferentes formas de amor. Aquele incondicional amor materno, o fraterno, enfim. Mas saberiam indentificar de que amor vos falo. Se minha falecida vó Jacira pudesse responder, talvez dissesse que em sua vida, pouco viu desse amor. Apenas umas raridades encontradas naqueles casais que estão juntos, suportando um ao outro em amor há mais de cinquenta anos ou quase isso. Talvez ela me desanimaria nessa minha jornada, dizendo que é mesmo difícil encontrar o cara com quem passaria o resto dos meus dias. Até porque bem sabemos como está o mundo hoje, maridos agressivos com suas esposas. Traições, ciúmes, agressões que podem chegar ao assassinato da companheira. Homens aparentemente calmos, amorosos e conscientes. Mas o que vemos ultimamente nos noticiários são tamanhas barbaridades que eles querem justificar dizendo que "foi por amor". Claro, com certeza foi por falta de amor, isso sim.
Voltando ao meu pensamento inicial, não é fácil encontrá-lo, reconhecê-lo legitimamente. Eu, particularmente, não pretendo sair por aí dando chances aos meus "pretendentes". Não funciona assim, tem de ser algo verdadeiro, que flui aos poucos, ao irmos nos conhecendo de fato. Há pessoas que se tornam chatas até para manter uma amizade por sempre baterem na mesma tecla. Não nos dá espaço para sermos apenas amigos e tudo mais. Acho que eles não entendem a complexidade desse sentimento, como ele brota-se, como ele nos faz agir uns com os outros.
"Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Coríntios 13:7)." Não pretendo desistir nem tão cedo. No seu tempo certo, naturalmente fluirá esse sopro leve, um sussuro confortador, uma sensação pura e sublime, a confirmação de ambos de que não serão mais um para o outro, mas dois numa só carne. "No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor (1 João 4:18)." Consegue entender a grandeza disso? Eu é que não pretendo deixar-me iludir com pessoas que banalizam um "eu te amo", que brincam com os sentimentos dos outros. Porém eu não perderei as minhas esperanças. Enquanto isso, elevo os meus olhos a Deus, e tudo entrego a Deus, ele é meu melhor, nunca estarei só, ele é o meu tesouro maior. ♪

Um comentário:

Thaynah Pimentel disse...

Lindo esse post Jaque. Definitivamente o verdadeiro amor não é pra qualquer um. beijos