quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre acreditar

Galera, fiz um poeminha meio estranho que não curti muito não, mas tô postando aqui, né. :~ Enfim...


Um dia eu acreditei em cada olhar destemido seu
Em teus dedos inocentes brincarem com os meus
E no meu olfato a consumir completamente o seu cheiro
Acreditei na certeza que seus abraços me passavam
Como também em seu sorriso tolo e intrigante
Dois tantos apaixonante quando direcionado à mim

Colhi todos os pés de risos que brotaram em seu rosto
Escondendo-os bem guardado aqui junto ao teu gosto
Algodão doce que derretia e mordiscava
Com textura apimentada à moda da casa
Me fazia sentir desejo maior que devorá-lo
Numa degustação com prazo ilimitado

Acreditei em cada som que saía de tua boca
Desde seus dengos, chamegos e caras
Ao meu nome chamado com amor
Só não pude deixar de acreditar também
Que em nós você nunca acreditou.

(Se entregou ou arriscou - apenas deixou
Minha vida bagunçada, cabeça desalinhada
E um coração que, coitado! ficou abandonado
Não resistiu, pedrou.)

4 comentários:

Eric Maffer disse...

Tem coisas e pessoas que passam por nós, e fazem isso... Uma bagunça gostosa de não se querer arrumar ou deixar como era antigamente...

Luna Sanchez disse...

É o preço de crer, flor, é o preço...

Ainda assim acho melhor pagá-lo do que desconfiar all the time. Isso tira o sabor da vida.

Por que tu não gostou do teu poema? Eu curti.

=)

Um beijo.

Rafael Castellar das Neves disse...

Estranho nada...ficou bom!

[]s

Jaqueline Oliveira disse...

Eric
É o que transborda do que ficou e que não é mais. Bagunça chamada saudade, gostosura de lamber os dedos para buscar sentir de novo o sabor.
Obrigada. ^^
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Luna
Também prefiro mergulhar acreditando e arriscando no que expande-se em mim, que ficar com um pé atrás o tempo todo e não degustar o que a vida e pessoas podem me proporcionar.
Beijo :)
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Rafael
Eu achei um pouquinho, sabe? Mas... Obrigada, então. rs :D