domingo, 25 de dezembro de 2011

Salva-vidas


Você acreditaria se eu dissesse 
Que por hoje eu só queria
Me afogar em seu abraço?

Um afogamento deveras bom.
Em que perderia meu fôlego
Engolindo doses de amor
Para depois, de uma só vez
Poder aspirar o seu cheiro.

Amadeirado, sutil. É canela?
Não, eu não me importaria
De brincar esse jogo agora.

Sentir suas mãos me conduzirem
Numa outra dança em ritmo macio
Que me sintoniza da cabeça aos pés
 À arrepios produzidos por seu hálito 
E soprados de leve em minha nuca.

Sorriso largo e que me entrega 
Uma verdade que eu sinto batucar:
A minha própria escola de samba.

Permita render-me ao sentimento
Que vem, aparece e permanece 
E me faz mergulhar em teu riso
Quando finalmente você me salvar
Apenas com respiração boca-a-boca.






sábado, 24 de dezembro de 2011

2011


Acho que esse texto define como foi o meu 2011.
Pequenas coisas e momentos vividos, em sua rotina e com todos os acasos permitidos que me fizeram abrir vários sorrisos - dos melhores. Obrigada pessoas, todas aquelas que sabem que contribuíram para a minha coleção de risos. Desejo e preciso de muitos quilos ainda do mesmo para o próximo ano. Espontâneo, verdadeiro e doce, pra viagem, por favor! (y)
É o meu passaporte que me permite dançar e sorrir ainda mais entre minhas melhores lembranças - com vocês. Ok, sem choro agora, certo? rs
Again, thanks guys! 
Sorrisos lindos para vocês.


Merry Christmas and Happy New Year too! :)

PS: O chororó no post ficará para o próximo ano. Sabe como é, né? 2012 vindo aí... UAHUUHAHUA

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pelo teu sorriso


Mas me diz.
O quanto te pesa a saudade? 
Consegues ainda caminhar com ela te roubando o fôlego?
Qual foi a última vez que você sentiu-se leve?
Não dá, não é verdade?
Já faz um tempo desde que ele se foi.
E mais tempo ainda que você estacionou aí.
Sem querer tirar o pé do freio de jeito nenhum.
Mas eu sei que as lembranças hoje são fardo.
Tão fáceis de serem pescadas na memória.
De maneira tão natural e do mesmo modo absurda.
Até porque tudo nesse cenário te lembra alguém.
É um tanto masoquismo querer carregar essa cruz
Por tantos lugares e sem descanso.
Por favor, deixe-me te ajudar. 
Irei ao seu lado em silêncio, como queira.
Só não me faça te ver com essa tristeza no olhar
E pesar no coração que me faz enlouquecer.
Quero dar-te descanso, uma ótima noite de sono.
E um bloco de papel para que possas se expressar.
Busco sem mapa, mas com bastante fé 
O tesouro que se perdeu em seus lábios.
Parece impossível, eu sei.
Mas dê-me uma chance, garota.
Não, eu não sou mágico. Tampouco médico ou poeta.
Porém ainda arrisco tudo de mim
Para extrair - não, também não sou dentista.
Digo, para extrair qualquer sorriso que for.
Que te permita sentir-se segura.
Porque minha mão está firme na sua.
E eu estou aqui, bem aqui.
Por favor, deixe-me te ajudar.
Não sei contar piadas como aquele cara.
Mas dou o meu melhor para te ver sorrir.
Se esforce um pouquinho, querida.
Não será assim tão difícil.
Pode abrir os olhos, eu estou aqui.
Segurando firme a sua mão.
Precisa de ombro que te enxugue as lágrimas?
Estou bem aqui na sua frente
E eu sei que é o lugar onde eu devo estar.
Meus braços vão te envolver como brisa.
Não tenha medo de entregar-se.
Será a sua fuga e respirar aliviado.
Quando se sentir melhor, me diga.
Terei uma notícia boa pra você.
Virá junto com meu abraço
E pequenas cócegas em seu ouvido.
Ao te confessar que sou de inteiro seu
E quero ser o culpado por esbarrar
Com o teu mais belo sorriso.






sábado, 17 de dezembro de 2011

Sobre não ter tido infância

Não tenho culpa se o que estou vivendo ultimamente está me fazendo lembrar do passado, OK? Acho que mais um ou outro post daqui pro final do ano, vai ser nesse mesmo contexto. Enfim, só pra avisar mesmo. Mas sei que quem lê aqui, gosta - mesmo os que o fazem de livre e espontânea pressão. rs Vamos lá!

Fazia tempo que eu queria fazer uma lista sobre as coisas que eu não tive na infância que quase todas as crianças tiveram, essas coisas. E outra lista com as pequenas e poucas coisas que incrivelmente desfrutei, lembro e reconheço dessa mesma época. Um episódio hoje me fez pensar nisso. O episódio? Formatura do ABC do meu sobrinho primo Pedro Luiz. A primeira coisa foi que a formatura era quase que uma formatura de adulto, mas em miniatura. (?) Num salão de um clube (acho que lá é um clube) da cidade, com mesas, salgados, doces e refrigerante. As meninas de vestido lilás lindos (e lindas) padronizados. E os menininhos de terno e gravata. O que achei de anormal em relação ao meu passado? No próximo parágrafo pra ficar bonitinho, por favor. rs

Pois bem, quando eu tinha cinco anos, minha mãe alugou um vestido branco bonito e caro (que mesmo sem eu entender de dinheiro nessa época, quando ela foi fechar o negócio eu disse: "mãe, não! é caro demais!" (Fato) Minha mãe e eu nunca nos batemos direito. Dizem que é quando a personalidade coincide, e nem duvido disso, não. Enfim. Apesar do vestido lindo, fomos obrigados a usar o tradicional conjunto que não lembro o nome dos coisinhas agora. ): Era o chapéu quadrado e um troço que me apertava o pescoço. E tinha o nome ABC, ambos cor da cortina lá de casa. --' Ou seja, gastei dinheiro com um vestido lindo que ia se esconder embaixo daquilo. Aff! 

Então... Foi numa igreja evangélica perto da minha casa. O que fizemos? Cantamos uma música natalina (se não me engano) ou de final de ano, fazendo os gestuais, claro. Fizemos o juramento, recebi meu diploma e nas fotos  que minha mãe pedia poses, eu com raiva fazia caretas. Ihul para mim. \o Poucas são as que tenho normalzinha. E ah! Sabe o meu vizinho bonitinho que eu nem gostava dele, mas todo mundo de sua família tirava onda com a gente e ele ficava irado? Obrigaram o coitado a entrar comigo na igreja e me dar um beijo no rosto ao me entregar o diploma. KKKKKKKKK Impagável aquela cena. Por um instante o vi fugindo quando a mulher cochichou aquilo em seu ouvido. 

Não teve dança (não que eu me lembre), meu pai não foi (é uma tragédia, as grandes comemorações de minha infância, ele ficava na mercearia e minha mãe que ia, sozinha), não teve nem um tipo sequer de salgado, doce, refrigerante. Nem sei se tinha pelo menos um filtro de água lá do lado. Acabou, fomos pra casa minha mãe me beliscando e eu chorando e ela ainda me fez tirar fotos em casa, que não prestaram pela câmera ser de filme e a iluminação não ajudava. Além das minhas famosas caretas para me vingar dela. Hahahaha E fim, gente! FIM. Em casa, estava chateada. E o que falei ao meu pai do que houve lá, foi apenas me queixar de mainha, por não me tratar direito. 

Uma grande contradição para o que vi hoje à noite. Tinha um corredor lá com as fotos dos formandos; Eles desceram a escada, chamados um a um. Eram apresentados não apenas citando seus nomes. Mas, cor favorita, música favorita, comida que mais gosta, comida que menos gosta, o que mais gosta de fazer (etc, etc, etc). O destaque nessa caso vai para o primeiro menino que respondeu sobre sua comida preferida: Cuscuz com ovo! UHAHUAHUHUAUHAUHAHU, então... Voltando, teve a falsa, eles brindaaaaaaaaaaaram. Tem noção? Eu lesa jurando que era champagne, né? Vi meu primo de sete anos virar o copo e eu estava fotografando no momento e gritei várias vezes assustada pra ele parar, que já tava bom. Até que caiu minha ficha de que existia refrigerante sabor limão e quase que eu me dava um tapa na testa. rs 

A família dos formandos levaram os enfeites para o restante dos convidados. Óculos e todas aquelas coisas. Até coisinha de bolhinhas de sabão. Sabe o que é isso para uma pessoa que teve uma formatura como eu tive? Que invejinha, sabe? Então agora vai minha lista, ok? Let's go!

Lista número 1: Não tive infância

1. Não tomei banho de chuva;
2. Não dancei quadrinha;
3. Não dancei valsa;
4. Não tive nenhuma formatura decente;
5. Não fui daminha de honra;
6. Não quebraram ovo na minha cabeça no meu aniversário (NÃO QUERO ISSO HOJE, OK? SÓ COMENTEI, OBRIGADA); Como também nunca tive festinha surpresa ou não, na escola;
7. Não tirei foto com o Papai Noel, aliás, nunca o vi enquanto nesse período;
8. Nunca fui com meus pais juntos ao shopping;
9. Não andava descalça (acabei gostando disso);
10. Não andava por aí "nua", só de calcinha ou short (segundo meu pai, uma mocinha tinha sempre que estar vestida - rs);
11. Não tomei nem sabia o que era milkshake (só descobri e experimentei nos meus 16-17 anos);
12. Não sabia o que era e nem jogava UNO, Imagem e ação, banco imobiliário e todos jogos afins. Os que eu conhecia era: Quebra-cabeça, dominó e baralho (que meu pai não deixava eu jogar os dois últimos);
13. Não sabia nem comi até hoje m&m's; batata frita daquelas em lata (descobri a existência na minha adolescência e também não experimentei; 
14. Não tive uma geleinha que gruda;
15. Não tive patins, patinete, tamagoshi, cubo mágico e mini-game. (Os dois últimos que quando cresci um pouquinho, fiz questão de me dar de presente);
16. Não ganhava presente de Natal mas vez ou outra do dia das crianças. Ok, só lembro de ter ganhado uma caixa de chocolate, mas eu já era grandinha;
17. Não tive um nitendo, como eu disse, nada de jogos - nem os virtuais;
18. Não tinha coleção de nenhum tipo de card, tampa,  pokemons ou aqueles coisinhas que brilhavam no escuro;
19. Não sabia da existência de Kinder ovo, panetone, doritos;
20. Nunca tive roupa - nem uma calcinha - da Lilica repilica;
21. Não assistia Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z,  He man; O rei leão e outros.
22. Minha mãe nunca contou histórias pra mim antes de dormir nem depois de acordar;
23. Não tive nenhum ursinho da parmalat;
24. Nunca tive piscina, além do tanque de água lá de casa;
24. A grande maioria dos ursinhos (uma coleção) que ganhei no meu aniversário de 1 ano, minha mãe nunca deixou usar/brincar. Os tenho até hoje nas caixas (fatão);
25. Não sabia quem era o Barney (aquele boneco roxo que o povo sabe a musiquinha) e nem onde passava;
26. Nunca sai em bloco infantil, piu piu amarelinho? Só conhecia mesmo o do desenho. 
27. Não tive e nem tenho bicho de estimação;
28. Não ganhava ovos de páscoa (ganhei só na minha adolescência porque pedi a meu pai. Me deu três anos seguidos e só);
29. Não tive e era doida pela toca do Gugu e graças a Deus, não tive um Fofão;
30. Pra encerrar, também não tive (e não tenho até hoje) irmãos;

Lista número 2: Eu tive (um pouco de) infância

1. Chamei palavrão com a vizinha e quase apanhei depois;
2. Tive uma bicicleta e caí quando estava aprendendo;
3. Dava milhos pras galinhas de manhã cedo no sítio da minha avó - acordava só pra isso;
4. Escutava Mamonas assassinas e dancei antes deles morrerem a música Vira-vira na frente do meu pai e com medo, aliás. Embora eu tivesse no máximo quatro anos; Como também É o tchan e Aserehe ;
5. Comprava gibis sempre que viajava pro sítio do meu avô;
6. Às vezes inventava um álbum mas nunca completei nenhum ou cheguei perto, sempre desistia;
7. Tive uma barbie original - ainda tenho até;
8. Liguei pra drogaria quando vi o anúncio na TV, achando que era onde vendia droga, mas desliguei quando disseram alô;
9. Peguei biscoitos e outras besteiras escondido - na mercearia do meu pai, por ele achar que eu não almoçaria, caso comesse, ou algo do tipo;
10. Assistia Disney Cruj, Programa da Eliana e Bom dia e CIA com Jaqueline Petkovic;
11. Já vomitei pelo nariz, como também vomitei e defequei ao mesmo tempo numa crise de enxaqueca (meio desnecessário, mas);
12. Viajei de avião pela primeira vez e a banda É o tchan estava lá - peguei um autógrafo com Sheyla Carvalho no aeroporto;
13. Assistia Carinha de Anjo, Gotinha de amor, Cúmplices de um resgate e Chiquititas;
14. O único show que eu fui: Chiquititas e Bananas de pijamas no Spazzio;
15. Curtia As meninas super poderosas, Chaves, Ursinhos Carinhosos. X-men e Pokemon;
16. Tive um pega peixevai e vémpirocópterobate-batemola (que também chavama de vai e vem), esse cachimbo, um piano exatamente igual a este e um pega varetas;
17. Acho que tive um aquaplay;
18. Brinquei no Pogobol do meu vizinho (e descobri o nome disso hoje --');
19. Dava tchau quando estava terminando o Teletubbies.
20. Tenho foto fantasiada de vaca e cowboy na escola;
21. Dancei (tentei) dançar ballet lá também;
22. Fiz uma apresentação de dança na quarta série, imitando Rouge e eu era a japinha que não lembro mais o nome;
23. Já fui apenas uma Rosa numa apresentação que eu não lembro como foi, como era a ideia da peça (?), só tenho a foto em casa;
24. Já montei um quebra-cabeças sozinha - o mais difícil que eu tive, quero dizer. Só tive dois. Um brinde do MC Lanche infeliz e outro presente de meu pai quando foi pro Paraná;
25. Cantei no coral da escola;
25. Toquei flauta em outra apresentação da escola;
25. Fiz papel de mãe pobre com camisa de Cássio 45 e com filhos pobres, rasgados e imundo nos meus cós;
26. Quebrei o birô de Tia Rosa (alfabetização) quando me pendurei nele e ela me colocou de castigo no cantinho da parede;
27. Ganhei algumas vezes aquelas maquiagens para criança;
28. Usei capa de chuva pra ir à escola;
29. Minha primeira lancheira era rosa, da Barbie (bem a minha cara - não);
30. Já dormi embaixo da cama, cai quando estava dormindo e acordei com um calor danado e num desconforto tremendo pra tomar banho de assento (?).

Pessoas, fechei nos 30 de cada. Qualquer coisa acrescento nos comentários. UHAHUAHUAHUA, por enquanto é só. 
E se você foi o milagre que leu até aqui, comente. \o Ganha um beijo meu - ou não.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Querida eu: Uma carta para mim aos 16 anos

Postagem totalmente culpa de Bruno Freire Pedrosa, que me fez ler uma postagem dessa de um amigo seu com o comentário enorme que ele fez, nesse site.


Querida Jaqueline,

Sei que seu coração é ingênuo e você consegue ver ainda bondade nas pessoas, por mais que elas possam parecer idiotas e outras denominações. Mas não se engane por sua turma de segundo ano do médio ter apenas 12 pessoas. Coloque na sua cabeça que se a turma com pouquíssimas pessoas assim, é desunida, tem motivo e não estão de brincadeira. Pessoas nessa sala não gostam de você, não gostam tanto que não sei se chegou a ser ódio, mas fez roubar mais tarde o teu celular e assistir todo o teu desespero sorrindo. 
Também sei que por você, a sua situação com sua amiga teria se resolvido a mais tempo. Mas não desperdice a chance de reconquistar a amizade dela. Garanto a você, que no começo pode parecer falsidade e que não terá lucro, mas vocês colherão os resultados pouco tempo depois. Ótimos frutos e uma amizade ainda melhor do que já foi um dia, ainda que com pouca convivência por cada uma seguir seu caminho. Mas o sentimento é verdadeiro, plante-o e você poderá se refrescar à sua sombra sabiamente e com bastante alegria.
Por favor, coma! Não passe um sábado à base de água e algumas poucas uvas verdes. Esforce-se para ter vontade de se alimentar. Pare com essa bobagem, ainda que pense ser incontrolável, vai passar. E você sabe - que ele não sofre nem um pouco por você. Não, ele não vai voltar nem tão cedo. Se eu fosse você, esqueceria logo. Pare de se comportar feito uma chata abandonada que só sabe repetir o nome dele em todas as conversas: Com as amigas, com a família, até com desconhecidos - que demonstram interesse por você. Esse papo é bem terrível de aguentar para quem está do outro lado, sabia? Erga a cabeça, que ele ainda sentirá uma pontada de ciúmes idiota e vai pedir pra você aceitá-lo de volta. Diga NÃO. Porque se você aceitar, será engano seu e dele, terminará em uma semana. E o pior? Que das duas vezes quem terminou não foi você, não, querida. Será ele, de novo. E novamente, por favor, esqueça esse idiota.
Não invente de chorar suas mágoas de um namoro tão curto e ao seu ver, intenso, se consolando ao ombro de um amigo do ex. Ele não está interessado em ouvir suas lamúrias, e sim em ficar com você - isso mesmo! Ainda que no começo tente disfarçar isso em nome de te ajudar com suas lições de física que você inocentemente pediu. Ele quer te consolar de outro jeito, o jeito que você não está interessada e que te fará baixar o conceito sobre essa pessoa. Melhor chorar só com as amigas mesmo - que graças a Deus são amigas por aguentarem essa sua ladainha. 
Aguente essa sua preguiça e medo de procurar fazer um cursinho pré-vest, no primeiro semestre do terceiro ano. Embora você perca a oportunidade de seis meses estudando (ou tentando) sem desperdiçar o tempo, você encontrará na metade do ano as pessoas que marcarão essa etapa em sua vida e que pela primeira vez te faz sentir saudades de uma turma que você estudou junto. Algumas dela se manterão com você mais amigos e íntimos que você poderia imaginar, não até seus 19 anos, mas se mostram hoje com sinceridade de continuar presente por muito mais tempo. 
Não saia do 11 de Outubro, por mais cansada que você esteja da escola e de muitas pessoas. Embora não pareça, ele te reservará um belo presente - o seu "atual" melhor amigo. Aproveite todas as jogadas de UNO de lá. Porque ficarão na sua história das poucas coisas que você verá de bom dos anos estudados ali, como do último ano, da despedida que você tanto queria. Por conta das decepções e de tanta cobra naquela sala. Mas persista com sua opinião, defenda seu ponto de vista. E por mais que intrepidez em certos momentos possa parecer idiotice, será uma experiência válida.
Aproveite a amizade enquanto ela ainda existe, com sua atual melhor amiga. E quando perceber a mudança nela, não se assuste. Felizmente, ou infelizmente, as pessoas mudam. E embora não acredite agora, você vai mudar ainda um tanto: De conceitos, pensamentos, motivos, olhares e alguns casos, comportamento. Vai ser mais difícil crer não no amor, mas em um amor. Mas não desista, a Jaqueline de hoje, apesar de continuar solteira, não desistiu. E sobre as amizades, é só um começo. Você verá que nem todo mundo dá valor a você o quanto você merece ou dá às mesmas. Entenda! Essa é uma realidade que não fica fora de moda aos seus 16 anos, ou 19, ou 30. Resta firmar a esperança e desejo nas pessoas certas - o que não se descobre da noite para o dia. 
E só mais uma coisa: Não perca tanto tempo no fake. Na realidade, poucas são as amizades verdadeiras que sairão dali. Mas embora poucas, você notará que valeram o esforço. E quando perceber isso, desprenda-se desse mundo. Tem muita gente por lá que só está a fim de brincar com você. E sua emoção não é um saco de lixo para você estar se matando de chorar assim por pessoas que você de fato não conhece. Perceba que as pessoas de lá que continuarão em sinceridade contigo, nunca derramou uma lágrima sua, a não ser de saudade ou alegria. Valorize-as. Não abandone as cartas. Elas serão ótimas lembranças. E mantenha a fé - chegará (ainda mantenho a minha) o dia em que vocês se renderão num abraço forte e aproveitará cada segundo ao lado uma da outra.


Abraços, Jaqueline de 19 anos.

Sobre quem foi citado indiretamente aqui e quero que saiba e quando ler vão entender:
Jéssica Aires; Larissa Galdino, Deborah Castro; Rayana Araújo; Guilherme Henrique; Sheyla Mayra, Bruno Freire; Júlia Prestes; Jéssica Bruna; Jaqueline Oliveira; Emily Arnold; Myrella Meneses; Jéssika Brenna; Rafaela Sales e Tayná Taís. 
(não necessariamente nessa ordem)


Quando eu tinha 16 anos...
Só não coloquei fotos mais interessantes porque meu arquivo desse ano está no pc quebrado. E o CD onde tem as mesmas, fiquei com preguiça de procurar, oi. rs
Peguei tudo do meu antigo fotolog.


Esse dia foi bem legal, até postei sobre ele aqui

Pique-nique no parque da criança. 

Eu, Jéssica Aires (Pé de bola) e Isamara. \o

De Júlia Prestes em seu aniversário de 15 anos, eu acho.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ancorada


É como eu me sinto, fico, enlouqueço. Sem saída, energia desperdiçada, pouco oxigênio, nadando em círculos. Sozinha, submersa no meu mar. Onde eu deveria ter passe livre, já que é o meu mar. Não venceu o contrato. Não o perdi, nem encharcou. Apenas não li os termos com atenção. Erro meu. O que veio com isso? Sentimentos escondidos em conchas que ao pensar encontrar pérolas, dei de cara com alguns nomes estranhos. E falta de outros. Meu direito, meu limite, minha passagem aos meus sonhos - que não os encontrei. Totalmente perdida, embora em tão pouco espaço. Perdida e ancorada num lugar que quanto mais observo, mais percebo quão é fundo, longínquo e confundido com o infinito. Bem no ponto onde me falta o alimento: Um gole - bastaria só um gole - imenso e sem pressa, onde eu pudesse sentir agora um gosto desconhecido e insaciável de liberdade. Palavra que me encantou, que me encontrei, que parti. Em busca de uma fisgada num anzol, ainda que doa, que possa sangrar, que eu não seja mais que uma mera isca. Mas que me leve de volta à superfície.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Perigosa mania


E dentro de mim surtou perigosa ventania
Porções de dúvidas, medos e insegurança
Pensamento meu em ti que já virou mania
E se recusa em continuar apenas lembrança

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre acreditar

Galera, fiz um poeminha meio estranho que não curti muito não, mas tô postando aqui, né. :~ Enfim...


Um dia eu acreditei em cada olhar destemido seu
Em teus dedos inocentes brincarem com os meus
E no meu olfato a consumir completamente o seu cheiro
Acreditei na certeza que seus abraços me passavam
Como também em seu sorriso tolo e intrigante
Dois tantos apaixonante quando direcionado à mim

Colhi todos os pés de risos que brotaram em seu rosto
Escondendo-os bem guardado aqui junto ao teu gosto
Algodão doce que derretia e mordiscava
Com textura apimentada à moda da casa
Me fazia sentir desejo maior que devorá-lo
Numa degustação com prazo ilimitado

Acreditei em cada som que saía de tua boca
Desde seus dengos, chamegos e caras
Ao meu nome chamado com amor
Só não pude deixar de acreditar também
Que em nós você nunca acreditou.

(Se entregou ou arriscou - apenas deixou
Minha vida bagunçada, cabeça desalinhada
E um coração que, coitado! ficou abandonado
Não resistiu, pedrou.)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Consciência pesada

Gente, só eu que fico com a consciência pesada quando estou no ônibus e vem alguém de (não precisar ser muita) idade ficar em pé por ninguém ter a atitude de ceder o lugar? Fico sim, gente. Sexta feira voltando pra casa com um amigo, ele cedeu lugar pra um deficiente e ficou em pé do meu lado. Depois, um senhor em pé. O ônibus cheio, ele em pé. E com outras pessoas em pé, também, aliás. Só que, eu estava com dor de cabeça. Com a mochila do meu amigo (mochila de um ser do exército - mas até que não tava muito pesada) e minha bolsa no colo. E me bateu um pouco dessa consciência. Mas não me fez fazer nada além de encostar minha cabeça e ignorar. Trágico! 
Hoje indo pro curso, madruguei no ônibus, só que... QUEM INVENTOU O HORÁRIO DE PICO? --' Ainda assim, não consegui chegar antes de anoitecer. Campinenses bem sabem como é perigoso uma moça sozinha atravessando o Açude Novo essas horas (e às vezes a qualquer hora do dia, quanto mais da noite). Enfim... Estava eu no ônibus bem sentadinha pensando na vida e uma senhora simpática senta do meu lado. Tinha uma sacola de goma para tapioca em mãos. E ia esfarelando e comentando alguma coisa e outra comigo. Daí chega uma dona com umas sacolas e escrito em sua testa "Estou super cansada, quem será a boa pessoa que fará essa prova de amor por mim?" Dai eu ia descer no próximo ponto e cederia meu lugar. Tava meio difícil sair, eu do lado da janela... Foi quando a senhora do meu lado se ofereceu pra segurar as sacolas da que estava em pé e isso pesou na consciência. Perguntei se ela ia descer no terminal, já que eu ia... Ela disse que não. Pronto, cedi. 
E fiquei em pé, com um livro abaixo do braço e tentando me equilibrar naquele corredor. As pessoas querendo ir pro fundo do ônibus e eu querendo chegar mais próxima da saída (que neste caso era lá na frente). Um homem ficou de costas pra mim e eu pra ele. E não foi agradável isso (por que estou comentando essa coisa?) e por mais chato e irritante que me pareceu minha cidade nesse horário, lembrei-me que poderia ser não duas, mas 10 (ou mais) vezes pior. Lembrei dos ataques lá de homens às mulheres nos metrôs das cidades grandes, etc e tal. Ok que filosofei um pouco, mas nessas horas a gente pensa de tudo. 
Qual foi o próximo passo? Acertou! Sair do ônibus, chegar do outro lado do terminal e correr pelo Açude Novo até meu curso. Com ameaça de chuva. E outras ameaças mais. Porém cheguei, gente. Viva! E sem consciência pesada. Na volta, peguei uma carona de menos de quinze segundos, eu acho. Do curso ao terminal, só pra não ir sozinha. E quando ia descendo as escadas da escola, chovendo, quase caia. O ônibus demorou séculos. Era número 1, sede, fome, cansaço, preocupação e até um pouco de frio. Mas, na volta... Quem sentou do meu lado não foi uma senhora, nem um senhor. Foi um menino bonitinho (feio três vezes?) que se apressou em colocar o fone de ouvido (pelo menos não deu uma de DJ do ônibus) e ignorar minha existência, um palmo de distância. Não queria mesmo! u-u Quando ele levantou pra ir embora, eu já o achava feio... UHAHUAHUAHUAHU, mas é fato!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sobre mais algumas fobias




Estupofobia — medo de pessoas estúpidas (oi, nem falo nada desse aqui. rs)
Estruminofobia — medo de morrer defecando (eu ri)
Fengofobia — medo da luz do dia ou nascer do sol (vampiros, oi?)
Filofobia — medo de enamorar (um pouco de mim?)
Hexacosioihexecontahexafobia — medo do número 666 (eu ri do nome enorme pra definir isso)
Hipnofobia — medo de dormir ou ser hipnotizado (se eu tivesse medo de dormir eu tava lascada)
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia — medo de palavras grandes (UHAUHAUUAH)
Lactofobia — medo de leite (Moooonk)
Narigofobia — medo de narizes (Se for o nariz de Michael Jackson tudo bem. rs)
Ornitofobia — medo de pássaros (Henriette mode on)
Ripofobia — medo de defecar (Jaqueline quando criança /fato)
Selenofobia — medo da lua (G_G)
Unatractifobia —medo de pessoas feias; (KKKKKKKKKKKKK, digo é nada)
Uranusfobia — medo do planeta Urano; (POR QUE TER MEDO DE UM PLANETA TÃO LONGE E? D: OXE)
Xantofobia — medo da cor amarela / medo de objetos de cor amarela; (AGAIN: Cada doido com sua fobia!)

AH! Lembrei de uma fobia minha: Tatu/Peba. É osso! :~

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Palavras presenteadas



Ganhei! Um poeminha em Espanhol (meu outro trauma). E tô compartilhando aqui. *-*

"Que bonitos ojos tienes, 
que recuerdan el cielo azul, 
pues el brillo que de ellos viene,
calma la alma humana, 
del hombre que se deja levar 
por la hermosidade que de ti se transborda".
______________________
Tradução, né? rs

"Que bonitos olhos você tem, 
que lembram o céu azul, 
pois o brilho que deles vem, 
acalma a alma humana, 
do homem que se deixa levar 
pela beleza que deles transborda".

PS: Como ele não cobrou direitos autorais, fiquem na curiosidade de quem foi. 
/sou ruim mesmo hahahaha ;x