quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ao que me calo


Se eu fosse escolher um alguém em quem confiar as minhas verdades, sem máscaras, nem  farsas e sorrisos encobertos... Encobertos para o que sou, o que sinto, o que quero, o que quis, o que já não se é mais, o que pensei outrora, o que me resta existir. O que me resta calar. O que me resta é ouvir. Ouvir meu silêncio ensurdecedor gritar que eu preciso de você. Embora se eu fosse escolher... Eu preferiria não ter escolha. 



2 comentários:

Fer Castro disse...

Dona Jaqueline, que surpresa boa encontrá-la por aqui! E que texto, hein! =] Desnudar para alguém nossa alma é ato tão íntimo, tão necessário de confiança, de merecimento. A gente acaba se guardando mais...

Jaqueline Oliveira disse...

Fer, agradeço pelo comentário e por ter me achado nesse mundo de confissões. Acompanhando seu blog também. ^^