Sempre que você vai embora, eu forço minha mente a voltar no tempo. Naqueles instantes em que sua presença me trazia parte do que eu desconhecia existir dentro de mim. Forço rever o que passamos, para analisar como agi em relação à intensidade do que escorre em mim. O que não disse, o que não fui, o que não fiz, o que meu coração ecoa refrão enquanto tento mudar de estação. É que ele é bobo e insiste em me desobedecer. Peço, digo e confirmo que terei mais controle sobre ele, sobre mim, sobre nós. E quando você volta.... Jogo fora o roteiro, desprendo-me do medo, esqueço o resto do mundo, deixo que o ritmo e a segurança de tuas mãos me levem. Só não quero que te carregue, de novo, para longe de mim.